Seguro de vida cresce no Brasil, mas adesão ainda é baixa

Enquanto nos EUA é peça-chave do planejamento financeiro; no Brasil, ainda há resistência à ferramenta

O seguro de vida nos Estados Unidos é considerado um dos pilares do planejamento financeiro, sendo utilizado para garantir segurança e estabilidade às famílias. Diferentemente do Brasil, onde muitas pessoas ainda veem essa modalidade apenas como uma proteção em caso de falecimento, nos EUA, ele desempenha um papel estratégico na acumulação de patrimônio, na sucessão familiar e na segurança financeira a longo prazo.

Dados indicam que cerca de 70% da população norte-americana possui algum tipo de seguro de vida. Já no Brasil, esse número é significativamente menor: aproximadamente 17% da população adulta conta com algum tipo de cobertura secundária de vida. Apesar do crescimento de mercado registrado ao longo dos dez primeiros meses de 2024, segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) – 17,6% a mais em relação ao mesmo período de 2023 – ainda há muito para evoluir. Esse contraste reflete não apenas uma diferença cultural, mas também um desconhecimento maior sobre as possibilidades que esse tipo de produto pode oferecer, além da indenização por morte.

Segundo Hélio Loreno, CEO da masterClassic Seguros, a falta de conscientização sobre os benefícios do seguro de vida no Brasil impede que mais pessoas façam um planejamento financeiro mais robusto e eficiente. “Nos Estados Unidos, o seguro de vida é considerado parte do planejamento financeiro pessoal e empresarial, é visto como uma forma de investimento, acúmulo de patrimônio e sucessão. No Brasil, ainda há um grande caminho a percorrer para fortalecer essa mentalidade”, destaca.

No mercado norte-americano, existem diversas modalidades de seguro de vida que permitem ao segurado acumular capital ao longo dos anos, podendo utilizá-lo em momentos estratégicos da vida. No Brasil, o mercado tem evoluído, trazendo opções mais flexíveis e personalizadas para os clientes, mas ainda é necessária maior conscientização para que os brasileiros enxerguem o seguro como uma ferramenta de planejamento financeiro, e não apenas como uma proteção para situações inesperadas.

“A cultura da prevenção e do planejamento precisa ser mais difundida no Brasil. O seguro de vida pode ser um aliado importante para garantir tranquilidade financeira tanto para o presente quanto para o futuro. É preciso desmistificar a ideia de que seguro de vida é um gasto desnecessário e mostrar seu real valor como investimento na segurança e estabilidade do lar”, conclui Hélio.

Com o avanço da educação financeira no país e a ampliação das opções oferecidas pelo mercado segurador, a tendência é que um número crescente de brasileiros enxerguem o seguro de vida como um componente essencial de sua estratégia de proteção e fonte de renda. E a masterClassic busca apoiar de forma ferrenha todas as iniciativas de mercado que visam ampliar essa cultura no país.

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