Fundadores de startups de sucesso assumem o papel de investidores

Cada vez mais comum no ecossistema de inovação, um fenômeno virtuoso tem se repetido: founders bem-sucedidos se tornam investidores, apostando em novas startups com potencial — assim como fizeram com eles no passado. Esse ciclo de crescimento e retribuição é evidente em inúmeros casos, e a Bossa Invest, uma das maiores incentivadoras de startups no Brasil, é um exemplo claro dessa dinâmica.

Fundada em 2015, a Bossa Invest é uma empresa genuinamente brasileira que se consolidou como referência no investimento em startups promissoras. Além do aporte financeiro, oferece conexões estratégicas que impulsionam negócios emergentes. Ao longo dos anos, apoiou o nascimento e a ascensão de diversas startups, ajudando seus founders a se tornarem autoridades em seus segmentos.

Com mais de 1.600 startups investidas, é natural que alguns desses empreendedores voltem para retribuir o suporte que receberam. Patrick Rocha, fundador da startup de logística Dlieve, adquirida pela Vtex, é um desses exemplos. A empresa foi investida pela Bossa e co-investidores parceiros ainda no early stage e, agora, Patrick sente que chegou a hora de dar o próximo passo.

“A decisão sempre passa pelo give back. Fui apoiado por muitas pessoas ao longo da jornada da Dlieve. Claro que algumas portas se fecharam e outras se abriram, mas isso faz parte. Independentemente disso, quem já trilhou o caminho de fundar, escalar e vender uma empresa deveria sempre pensar em apoiar o próximo empreendedor”, afirma.

Outro case de sucesso é o de Rodrigo Schiavini, fundador da Smart Hint, startup de tecnologia que teve um exit pela Bossa. Ele destaca que o apoio recebido no início foi muito mais do que apenas financeiro.

“O diferencial da Bossa foi a gestão próxima aos empreendedores, sem o excesso de intervenção típico dos grandes fundos. Eles souberam respeitar o estágio da empresa, oferecendo suporte na medida certa. Se a startup é pequena, há um acompanhamento inicial; conforme cresce, o suporte aumenta, até que chega à Série A”, explica o executivo.

Com mais de 110 exits registrados, não é surpresa que a Bossa se identifique com parceiros que, um dia, receberam seu apoio. O que os empreendedores chamam de give back, no fundo, nada mais é do que gratidão.

Anderson Morais, cofundador da Agenda Edu, startup líder no segmento de educação e que também teve um exit pela Bossa, é um exemplo disso.

“Depois do exit da Agenda Edu para o grupo Salta Educação, o maior grupo educacional do Brasil, tornei-me acionista executivo por lá. Mas senti a necessidade de voltar ao mercado, agora como investidor, apoiando novos projetos. Fiz isso de diversas formas, tanto com investimentos diretos como pessoa física quanto aportando em fundos que haviam investido na Agenda Edu”, conta.

A história se repete: empreendedores que cresceram com a Bossa agora se aproximam para entender como podem impulsionar a próxima geração de startups. Um ciclo virtuoso que fortalece o ecossistema de inovação e consolida o Brasil como um celeiro de grandes ideias e talentos.

A Bossa Invest é venture capital líder em investimentos early-stage na América Latina. Fundada em 2015 pelos empreendedores Pierre Schurmann e João Kepler, a empresa foi pensada para resolver uma das maiores dores de startups early-stage: a captação de recursos. Seus investimentos são voltados para negócios de tecnologia B2B e B2B2C, em estágio pré-seed, que tenham modelos de negócio digitais e escaláveis. Seu portfólio conta com mais de 1.500 startups investidas e mais de 100 exits.

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