por Inimá Rodrigues Souza
Verão e calor pedem, sim, vinhos brancos. Brancos leves, ácidos, brancos aromáticos, brancos encorpados, mas, um branco, especialmente, assume a condição de vinho do verão, o Sauvignon Blanc. Sua uva, do mesmo nome e conhecida simplesmente por Sauvignon, produz vinhos de aromas penetrantes, toques vegetais e frutas cítricas, são inconfundíveis.
Originaria das regiões do Loire e Bordeaux, na França, produz vinhos alegres, leves, mas, também vinhos de grande finesse e muita complexidade quando estagiados em tonéis de carvalho, embora se afirme que, por seu carácter, seu envelhecimento é próprio em cuba de aço inoxidável.
Pelas suas características, acidez destacada, aromas intensos e refrescantes, são vinhos versáteis que podem ser bebidos como aperitivos, acompanhando pratos com frutos do mar ou na beira da piscina.
No Loire superior, as áreas de Sancerre e Pouilly-Fumé revelam toda a grandeza do Sauvignon Blanc, sua complexidade, a finesse, observando-se, todavia, os perfis de cada qual, ou seja, a “força” em Sancerre e a expressão aromática de Pouilly. Em Bordeaux, é comum o corte de Sauvignon Blanc com a uva Sémillon, por sua capacidade de envelhecer. E a sua versatilidade se estende a Sauternes, no corte com a aromática Muscadelle.
As áreas mais altas e mais frias do Friuli produzem belos Sauvignon Blancs, com acidez que os fazem ótimas companhias para frutos do mar. Na Espanha, é Rueda, uma típica região produtora de vinhos brancos.
Contudo, é a Nova Zelândia o marco de grandeza da Sauvignon Blanc. Lá, beneficiando-se do solo pedregoso, clima marítimo e frio, a norte e a sul, mudou a história do vinho no país, consagrando a região de Marlborough como produtora do melhor Sauvignon Blanc do mundo, segundo os mais destacados críticos de vinho.
No Chile, com boa relação custo/qualidade, são encontrados bons Sauvignon Blanc no Maule, Curicó, Rapel e Casablanca. Aqui, no Brasil, é a Serra Gaúcha o local de Sauvignon com boa tipicidade.
Contudo, não é preciso ser tão seletivo. Pode-se enfrentar o calor e o verão com os mais variados e apreciados brancos que são produzidos pelas mais diversas regiões vinícolas do Velho e do Novo Mundo. E, claro, com os encantadores espumantes.
A TEMPERATURA
Da maior importância observar a temperatura do vinho branco ao guarda-lo e na hora de servi-lo. Um branco leve e refrescante (Sauvignon, Vinho Verde, Chenin, entre outros) deve ser servido entre 6 a 7 graus. Para os brancos com passagem por madeira e os encorpados em geral (Chardonnay, Sémillon e outros do Velho Mundo), a temperatura deve chegar entre 10 a 12 graus.
A temperatura apropriada conserva as boas virtudes do vinho na guarda e no serviço. Sem ela nenhum vinho será o mesmo.
DOURO E DÃO
Depois de alguns dias (re) visitando vinícolas no Douro e no Dão, acabam de regressar dali os casais, José Alexandre Reale e Cecília, e Rodrigo Vieira e Eloisa. Ampliaram a bagagem de informações sobre aquelas duas importantes regiões vinícolas de Portugal.
LIVROS
A editora APio, da dinâmica Andréa, fez, no dia 16 passado, o lançamento do livro, A Travessia do Egito a Canaã, do autor Rubens Adalberto Freitas de Oliveira, em evento cultural dos mais movimentados.
Também, o autor, Prof. Wagner de Pádua Filho, lançou, no dia 17, o seu livro, Inovação é Tudo, editado pela Atlas/GEN. A obra aborda, com competência, um tema momentoso.
HOMENAGEM
Justa e expressiva a homenagem deste Jornal – do qual foi redator chefe por longos anos -, ao Jadir Barroso, falecido recentemente. Jornalista respeitado deixou obra sobre os meandros da política, que, infelizmente não viu lançar. O evento teve a presença de dezenas de amigos.
Tim, tim.
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