Do Chile, um pouco

Vinho, Gente, Coisas e Adjacências

Inimá Souza*

Como é sabido, o Chile é tomado, ou quase, por parreirais. Mercê de sua pouca extensão territorial (cerca de 4.300 km, de norte a sul, e largura média de 177 km), a tamanha diversidade e riqueza vitícola do País sugerem, sempre, uma nova visita, sem pressa; ainda que, aqui e acolá, observa-se a substituição de alguns parreirais por outros cultivares

– o que, ocasionalmente, decorre da queda nas exportações.

Mantendo-se, ano a ano, entre os dez maiores produtores e exportadores de vinhos, o Chile possui, para tanto, uma receita básica: clima temperado, com estações bem definidas, verões amenos e livres de chuvas, e, sim, a variação de solos. Além do que, a amplitude térmica, da Costa aos Andes.

  A partir daí, o tour pelos vinhos chilenos descomplica-se: sigo aquela conhecida corrente de Humboldt, em busca de Sauvignon Blanc, com deliciosa mineralidade e acidez – sem redundância – de encher a boca d’agua. Estou no Valle del Casablanca, e aqui, também, um respeitável Pinot Noir.

Cá, no Vale Central, ou mais precisamente, no Valle del Maipo e Valle de Colchagua, o encontro é com os grandes tintos de Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah e Carmenère. Cabernet, aquele suculento, concentrado em aromas e frutas, saído de Apalta. A Carmenère, de grande expressão, vindo de Colchagua. 

  Mas, Pirque e Buin são roteiros obrigatórios para magníficos tintos e alguns brancos da uva Chardonnay. Agora, em Santiago, obrigatório é saborear o peixe branco cru, mergulhado em limão, na indispensável companhia de um Sauvignon Blanc. Haja apetite no paraíso dos pescados e frutos do mar, e dos vinhos, claro.

DE MUDANÇA

O Empório do Vinho está de mudança. Sai do bairro Santo Antônio e vai para imponente casarão na Avenida João Pinheiro, onde redimensionará seu projeto com o vinho; o que inclui cursos, treinamentos, consultorias, eventos, e mais e mais vinhos. Sua ação estender-se-á por todo o Estado.

CARTA DE VINHOS

Inexplicável como alguns restaurantes não dispensam o mínimo cuidado com sua carta de vinhos, que, em respeito ao cliente, deve oferecer informações que lhe permita saber o que está pedindo. Em muitas, nem a ordem dos vinhos está correta – espumantes, champanhes, vinhos brancos, vinhos rosados, vinhos tintos, vinhos de sobremesa – e dados como safra, região e quem elabora, são solenemente ignorados.

A carta reflete o cuidado dispensado ao vinho.

Tim, tim.

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