O empresário Robson Braga de Andrade foi reeleito, por unanimidade, para o segundo mandato à frente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 13 de maio, em Brasília. Os 27 presidentes de federações de indústrias dos estados e do Distrito Federal ou delegados por eles indicados votaram hoje, no edifício-sede da CNI. Apenas a chapa de consenso concorreu, encabeçada por Andrade. A nova diretoria toma posse no dia 29 de outubro.
Durante o dia, os representantes das indústrias de cada estado compareceram à CNI para votar na urna montada no local. A mesa apuradora dos votos foi presidida pelo diretor jurídico da CNI, Hélio Rocha. Para os próximos quatro anos, entre os desafios citados por Braga de Andrade, está o compromisso de tornar a indústria brasileira ainda mais moderna e competitiva. “Precisamos enfrentar as carências crônicas que tanto nos atrapalham. Vamos continuar nosso trabalho no combate à elevada burocracia e na promoção de de qualificação para os jovens e trabalhadores brasileiros.
Os países mais bem posicionados nos rankings de competitividade têm em comum o bom nível educacional de suas populações”, destacou, logo depois do anúncio do resultado.
Ainda segundo o dirigente da CNI, é necessário dar atenção aos problemas enfrentados pelo comércio exterior, como o câmbio e a burocracia aduaneira, e investir em inovação. “A propriedade intelectual é um dos temas mais importantes nas relações comerciais da atualidade”, disse, citando algumas das prioridades apontadas no Mapa Estratégico da Indústria 2013-2022.
A chapa da diretoria eleita tem, como primeiro vice-presidente, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf; como diretor financeiro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (FIEP), Francisco Gadelha; e como diretor secretário, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE), Jorge Côrte Real.
HISTÓRICO – Eleito em 2010 para o primeiro mandato como presidente da CNI, Robson Braga de Andrade presidiu a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) também por dois mandatos. Ele é o 13º a ocupar mais alto posto da CNI, instituição fundada há 75 anos. Mineiro de São João Del Rey, 64 anos, é engenheiro mecânico formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e industrial do setor de equipamentos.
Ele dirige a Orteng Equipamentos e Sistemas Ltda, empresa sediada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, que produz equipamentos para os segmentos de energia, petróleo, gás, mineração, siderurgia, saneamento, telecomunicações e transportes.
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