O debate político no Brasil acabou. As discussões hoje são niveladas por baixo, com xingamentos, brigas, agressões e rompimentos de longas amizades e até familiares. Se você é do partido tal, ou de direita ou esquerda, é meu inimigo e um imbecil. Uma intolerância tal que chega a se comparar a tempos de pré-guerra civil em alguns países. Isto não é opinião, é história. Numa entrevista recente uma imigrante Sérvia que vive no Brasil contou sobre a guerra nos Balcãs, Europa: “Os meus vizinhos bôsnios eram amigos de anos da minha família, mas de repente viraram nossos inimigos mortais por causa da deterioração política que acabou em guerra. De uma amizade fraterna virou um ódio insano”.
Numa se viu na história do Brasil uma situação como essa. Partidos e líderes acusando uns aos outros pela crise econômica e política e carregando a massa nessa insanidade. Nesta salada entra questões de racismo, sexualidade, drogas, e por aí vai. Assim, as soluções não são discutidas seriamente, ficam sem segundo plano.
Estou pelo menos tentando fazer alguma coisa. Há cerca de um ano lancei o Movimento Acreditamos (https://www.facebook.com/MovAcreditamos/) para discutir propostas para o Brasil. O slogan é: 100 propostas para transformar o Brasil em país de primeiro mundo, 100 anos em 5. Mova-se e venha par ao MovA.
Cansei de ficar discutindo bobagens que não leva a nada, assim como a maioria dos brasileiros. Lá eu criei uma série “Enquanto o mundo constrói o futuro, o Brasil discute o passado”. Cito casos como pesquisas em universidades estrangeiras que des-cobriram a cura para o Lúpus, ou da criação do rim biônico que pode acabar com a hemodiálise.
Já no Brasil um grupo em algumas universidades públicas fazem barulhaço com a tal matéria sobre o “Golpe”. Perdemos tempo com uma bobagem dessas ao invés de buscar soluções para os nossos problemas.
Tem uma banda no Brasil que querem nos impor determinadas pontos sem pé nem cabeça, seja a direita ou esquerda. Em primeiro lugar, não houve golpe porque o impeachment está na Constituição Federal. A ex-presidente Dilma Rousseff se defendeu por meses, mais do que necessário, o que levou à paralisação do país. Foi um ato completamente legal e o que ainda por cima com apoio maciço da popula-ção que saiu aos milhões nas ruas do Brasil.
Os golpistas que se referem foram sócios do governo petista nos 13 anos de governo. E agora nas eleições de 2018 os tais golpistas vão fazer alianças em vários municípios e Estados, incluindo a disputa do governo em Minas Gerais. Vejam quanta incoe-rência, isto não é opinião, são fatos!
Não temos uma universidade pública ou privada no Brasil entre as 100 melhores do mundo. Estamos perdendo os melhores cientistas para o exterior e os que estão aqui ainda estão se desdobrando para continuar as suas pesquisas, apesar do sucateamento do ensino superior. Isto sim é importante!
O fato é que tanto o PT e o PSDB falharam em conduzir o Brasil para uma nação próspera. Na era FHC, Fernando Henrique Cardoso, o Brasil cresceu em média 2,5% ao ano, enquanto que os treze anos do PT a média foi de 2,9%. Sendo que nos últimos três anos de Dilma Rousseff o PIB recuou quase 10%; nem em países de guerra isto acontece. Mesmo nos anos Lula a média de crescimento foi menor em relação aos Brics e à América Latina. Perdemos a oportunidade dos bons ventos da economia daquele período.
O governo do presidente Temer conseguiu re-verter a queda do PIB e registrou crescimento de 1% em 2017. Apesar de positivo não é suficiente para o que o Brasil precisa. Um país sem uma política eficaz para reduzir o desemprego de 13 milhões de desempregados não tem futuro nem segurança. Todos os governos, claro, fizeram coisas boas e ruins, mas falharam. Até as conquistas se perdem se o cresci-mento não for sustentável.
Todos esses governos também contribuíram para aumentar a dívida pública, que está se tornando impagável e não é mais questionada por quase ninguém. Nos últimos 25 anos pagamos cerca de 400 bilhões de Reais ao ano. Os principais bancos beneficiados são os brasileiros e ninguém reclama, nem PT, PSDB e PMDB. São cerca de 20% do PIB só de juros, enquanto o Bolsa Família não chega a 0,5%, quer dizer, damos uma esmola aos pobres e nos matamos para pagar uma dívida que já foi paga não sei quantas vezes.
Enfim, este é apenas um dos temas que deveria ser discutido seriamente. Mas o que se vê na mídia em geral e nas redes sociais é um atacando o outro com xingamentos de baixo calão, com argu-mentos fracos sem nenhuma consistência. Enquanto isso a educação, segurança, saúde, tudo vai desabando no Brasil. Ao invés de darmos um salto de qualidade para um país de primeiro mundo, está vol-tando ao terceiro mundo e despencando ainda mais.
Tudo virou uma briga de torcida, onde o meu partido, meu líder, a minha bandeira é melhor do que a sua e ponto final. Ninguém está com a razão, o país está mal e não se vislumbra um futuro melhor.
Os políticos de todos os partidos estão enrolados na Justiça porque o sistema eleitoral é distorcido, só se elege com muito dinheiro, como os dos banqueiros que faturam com a dívida pública. Com ou sem a Operação Lava-Jato não vai mudar muita coisa nestas eleições, o Congresso vai ser quase o mesmo.
Apesar disso, precisamos aumentar o nível da discussão. Buscar soluções, não podemos desistir. Política não é futebol. Se você pensa diferente não precisamos brigar, vamos debater juntos e tentar achar um caminho para sairmos deste buraco que nos meteram. Ninguém é dono da verdade, mas bom senso deve prevalecer, todos desejamos um Brasil melhor. Aliás, a única verdade que conheço, além da minha fé em Deus, é que o Atlético é melhor do que o Cruzeiro.
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