Para lembrar: Primitivo e Zinfandel, só o sotaque as difere

Vinho, Gente, Coisas e Adjacências

Inimá Souza*

Ainda recorrente ouvir que a Zinfandel é uma uva californiana. É certo que ela fez história na California, aonde chegou, segundo os relatos, por volta de 1949, trazida da região de Boston, com o nome de Zenfendel, e, também de Zinfindal. A sua entrada nos Estados Unidos teria ocorrido em 1829.            

Considerada de alto rendimento, foi, durante muito tempo, cultivada como uva de mesa pelos vitivinicultores norte-americanos; tendo feito muito sucesso, especialmente no período da Lei Seca. É, hoje, consagrada como uva ícone da California, e a terceira mais cultivada naquele estado, só perdendo para a Cabernet Sauvignon e a Merlot.

A Primitivo é cultivada predominantemente na Puglia, região no sul da Itália, de onde vem o Primitivo di Manduria – vinho de corpo vigoroso e boa sedosidade. E as características dos vinhos da Primitivo idênticas às dos Zinfandel levaram pesquisadores a estabelecer que ambas têm o mesmo berço, são clones da uva croata, de nome impronunciável, Crljenak Kastelanski.

Segundo os informes existentes, a Crljenak, trazida da Croacia, no século XIII, recebeu, na Puglia, o nome de Primativo, do latim Primativus – por causa do seu amadurecimento precoce. E a irregularidade da maturação das uvas, com elevada concentração, dá ao vinho Primitivo, alto teor alcoólico, estrutura e taninos macios. O mesmo pode ser apreciado no Zinfandel.

Para não errar: o melhor Zinfandel é considerado aquele cultivado em Sonoma, Napa Valley e Paso Robles; e dos arredores de Manduria saem os destacados Primitivos.

Duas rainhas?

Há os que consideram a Riesling a rainha das uvas brancas. Não apenas pelos seus vinhos alemães e austríacos, de frescor intenso, acidez elevada, aromas vegetais, florais e mineralidade insuperável. Ou por seus vinhos das demais regiões vinícolas pelo mundo: mais secos, com fruta mais madura (pêssego, nectarina, cítricos), e sempre elegantes.

Para a maioria, certamente, é, ainda, a Chardonnay, a imbatível rainha. Presente em todas as regiões vitivinícolas mundo afora, é sinônimo de vinho branco; e, é dela os brancos mais caros do mundo. Ademais, apresenta-se em versões com madeira e sem madeira.  

Textura untuosa, frutas maduras e sabor amanteigado, é o típico Chardonnay com passagem por madeira; e o outro, sem madeira, exibe frutas e boa acidez. A escolha é sua.

Brancos, sim

Com os termômetros transitando acima dos 27°, por que não um vinho branco? Bastantes subestimados, ignorados, são, sim, vinhos muito ecléticos. Além do seu apreciado frescor – muito apropriado para estas temperaturas -, harmoniza maravilhosamente com um ilimitado número de comidas.

Para lembrar: Primitivo e Zinfandel, só o sotaque as difere
Para lembrar: Primitivo e Zinfandel, só o sotaque as difere

Tim, tim.

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