Uma das grandes vantagens dos países de livre
mercado, como os EUA, está em que eles seguem
seus caminhos, apesar dos governos.
Poucas vezes este país esteve tão mediocramente
administrado como agora – à exceção dos 4 anos
de Jimmy Carter.
A somatória do orgulho desmesurado e da
incompetência na gestão publica paralisou
os primeiros quatro anos do atual governo e,
seguramente, seguirá dificultando de forma extrema
a retomada do crescimento da sua economia.
Atualmente há $3,2 trilhões de dólares (um quinto
do PIB dos EUA) no caixa das grandes empresas,
que não sabem bem que destino dar as estes
recursos acumulados nos últimos anos, face às
incertezas geradas pelo presidente que passou o
primeiro mandato no palanque, para garantir sua
reeleição.
Quase metade da população recebe algum tipo
de ajuda do governo federal, para que estes
assegurem seus votos.
O teto máximo de endividamento do país, de
U$16,4 trilhões, deve ser atingido em fevereiro
e nova batalha provavelmente ocorrerá para
EUA esquentam
as baterias
aumentá-lo. O presidente norte-americano não
corta os gastos e insiste em aumentar a “partilha
social”, endividando o futuro.
Nas camadas mais pensantes da população
e’ conhecido com nomes interessantes como
“Rei Lua” ou o “Exterminador do Futuro”, por seu
modo soberbo de governar, sem luz própria e
deteriorando a vida futura dos americanos.
Mas, e neste ponto precisa-se a bem dar verdade,
dar-se um corte nesta faceta da vida americana
atual. O país segue seu destino.
Segundo a avaliação do FED, mesmo crescendo
apenas 2,5% neste ano a perspectiva é de que o
PIB registre expansão de 3,5% em 2014.
Destaque-se que o setor financeiro americano já
se encontra na fase de cicatrização dos danos
causados pela crise e, acredita-se, deve voltar a ser
sustentáculo do crescimento, para muito em breve.
Em números mais precisos, e aqui isto vale, no
terceiro trimestre do ano findo o crescimento
foi de 3,1% em termos anualizados, porém
reduziu um pouco no último trimestre. Para
este ano, se o governo não atrapalhar muito, o
crescimento da economia como um todo poderá
situar-se entre 2,3% a 3%, com chances muito
favoráveis de ocorrer uma expansão ainda maior
em 2014.
As previsões são de que a taxa de desemprego
deve seguir caindo, chegando a 7,4% neste ano e
7,0% em 2014.
Vale enfatizar que a criação de novos empregos
tem se mantido em alta, saltando de uma média
de 150.000 para 200.000 nos últimos meses.
Mesmo com a volatilidade destes números, há uma
consistência positiva nesses fatos.
Foram cerca de um milhão de novos empregos
criados nos últimos seis meses. Há ainda uma
parcela significativa dos que gostam de trabalhar
que cansou-se de viver à custa do governo e volta
a buscar um futuro mais auspicioso, saindo da
mediocridade assistencialista.
As empresas, com as burras cheias, se por um
lado têm tratado de mudar seu centro fiscal para
fora dos EUA, mantêm a sua sede operacional no
território americano.
O FED já começa a apertar um pouco a política
expansionista das emissões, para estar preparado
para evitar um processo inflacionário, e avisa que
continuará nesta linha, o que indica que enxerga
a recuperação da atividade econômica como
próxima.
Ofereceu, ademais, claros sinais de que está
atento à inflação que não devera passar de 2,5%
neste ano, o que tranquiliza o mercado financeiro.
A grande vantagem reside no fato de o FED não ser
lacaio do executivo e segue cuidando do valor da
moeda e da estabilidade financeira do país.
Sua meta básica é de reduzir a inflação a 2%, sem
porém, deixar a ajudar no combate ao desemprego,
até que atinga os desejáveis níveis de 6,5%.
De outro lado, é quase certo, porém, que manterá
a taxa de juros próxima a zero até que o nível de
desemprego atinja estes 6.5%, a não ser que a
inflação ameace de forma expressiva a estabilidade
monetária.
O mercado imobiliário volta a ganhar vida. O ano de
2012 fechou com uma baixa de 23% no estoque de
imóveis colocados à venda, sendo que 4% apenas
no mês de dezembro. Cerca de 2,03 milhões de
casas foram tiradas da “prateleira” no ultimo ano.
No que diz respeito às vendas no setor, 5,04 milhões
foram negociadas em 2012, o que representou
aumento de 14,5% no ano – dos quais 5,9%
ocorreram apenas durante o mês de dezembro.
E’ auspicioso saber que cerca de 30.000 novos
empregos foram criados na construção civil.
Com estes dados, vemos que o preço dos imóveis
deve manter uma trajetória de alta, o que fará com
que os que estavam esperando chegar à bacia das
almas para adquirir sua casas ou investir no setor,
corram para recuperar o tempo perdido, gerando
mais empregos e crescimento.
Como dissemos acima, o crescimento da economia
americana ganha força. Mesmo com o presidente
modesto em sua competência, as instituições
encontram-se fortes e estão se mostrando capazes
de recolocar o país na rota do desenvolvimento. E,
tudo isso, apesar de não ser ainda o suficiente nem
o ideal, mostra que ainda existem perspectivas
positivas e favoráveis nos horizontes do país.
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