Momento vivenciado pelo setor é otimista, empresas têm buscado políticas voltadas para a sustentabilidade e segurança dos trabalhadores
Apesar do momento de incertezas sobre o futuro da economia mundial, as expectativas de crescimento do setor
minerador se mantêm, com a previsão de investimento de US$ 75 bilhões até 2016 no País, como mostram os dados divulgados recentemente pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração. Com isso, as perspectivas profissionais relacionadas à mineração são cada vez maiores e atraem a atenção de estudantes de todas as áreas da Engenharia.
Para celebrar este momento, cerca de 400 congressistas, entre estudantes, técnicos e gestores, se reuniram no
CBMINA – Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e Congresso Brasileiro de Mina Subterrânea, realizado de
10 a 12 de julho, na Escola de Engenharia da UFMG. O evento foi realizado pelo IBRAM em parceria com a UFMG –
Universidade Federal de Minas Gerais.
Inovação nos processos e medidas eficazes de segurança do trabalho foram os temas dominantes do Congresso. Também houve apresentação de trabalhos técnicos de estudantes, profissionais e de empresas relacionadas às atividades desenvolvidas na indústria da mineração, além da premiação dos três melhores trabalhos na Categoria “Estudantes de Cursos Técnicos e Graduação” e na Categoria “Profissional”.
Programação
Um dos pontos altos do evento, o painel “Contribuições e avanços proporcionados por workshops anteriores no CBMINA” fez um balanço das principais ações já desenvolvidas pelos participantes de edições passadas.
A importância da preservação do capital humano foi demonstrada pela Coordenadora do Programa MINERAÇÃO,
Cláudia Pellegrinelli. Na palestra “Os desafios para a melhoria dos indicadores de SST na mineração brasileira”,
a Assessora Técnica do IBRAM ressaltou que a queda nos índices de acidentes dentro das empresas reflete diretamente nos resultados operacionais.
Também muito aguardando pelos congressistas, o workshop “Benchmarks em operação de minas”, reuniu o Gerente da Mina El Teniente, no Chile, Jorge Gomez, o Conselheiro do IBRAM e Diretor Operacional de Ferrosos da Vale, Marconi Tarbes Vianna, o Gerente Geral de Operações da AngloGold Ashanti, Camilo de Lelis Farace, e o Sócio da McKinsey & Company, Nelson Russo Ferreira. O encontro foi mediado pelo Presidente do DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral, Sérgio Dâmaso.
Na ocasião, Vianna detalhou o projeto S11D, um dos maiores investimentos já realizados pela Vale e responsável
por impulsionar ainda mais o setor mineral. O S11D, que será implantado em Carajás, transformará o Pará no maior produtor nacional de minério de ferro, superando Minas Gerais. Com investimentos previstos em US$ 19,4 bilhões, serão produzidos 90 milhões de toneladas de minério de ferro por ano a partir de 2016. “O processo de lavra é de grande porte”, garantiu Vianna.
No último dia do CBMINA, o destaque foi o talk show sobre “Mineração e Sociedade”.
O debate teve como moderador o Jornalista e Apresentador Carlos Viana. Participaram das discussões o Pesquisador do CETEM – Centro de Tecnologia Mineral, Roberto C. Villas Bôas, a Diretora de Recursos
Humanos e Sustentabilidade da Vale, Vânia Somavilla, e o Diretor da Integratio
Mediação Social e Sustentabilidade, Rolf Georg Fuchs.
A opinião de todos, demonstrada em consonância no encontro, foi de que a mineração traz diversos aspectos positivos para as regiões exploradas. De acordo com os debatedores, as cidades com melhor IDH – Índice de Desenvolvimento Humano de Minas Gerais estão relacionadas ao setor minerário. Para eles, a evolução das
discussões a respeito do segmento foi responsável por demonstrar que a relação entre as comunidades e mineradoras pode ser extremamente benéfica para ambas as partes e que é possível, como vem sendo
feito, recuperar as áreas degradadas após sua exploração.
CBMINA
O IBRAM – Instituto Brasileiro de Mineração realizou, de 10 a 12 de julho, em Belo Horizonte (MG), o 7º CBMINA – Congresso Brasileiro de Mina a Céu Aberto e de Mina Subterrânea. O evento, que acontece a cada dois anos, é resultado de uma parceria com a UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais, e contou também com a parceria do Sindiextra – Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais e da FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais.
O evento promoveu apresentações e discussões das diversificadas ferramentas de trabalho e das inovações tecnológicas empregadas nas atividades de lavra subterrânea e de lavra a céu aberto. O CBMINA vem
se caracterizando, ao longo dos anos, como um dos mais importantes fóruns de discussão técnica sobre lavra a céu aberto, lavra subterrânea, meio ambiente, mineração e os aspectos econômicos e legais ligados à atividade.
Para mais informações sobre o Congresso, acesse www.cbmina.org.br.
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