A Vale afirma desenvolver projetos ‘responsáveis e sustentáveis’ na Amazônia
A maior parte dos minerais para a transição energética está na região Norte do país. Quem diz isso é o presidente da Vale, Gustavo Pimenta, que revelou o trabalho da companhia em projetos de mineração “responsável e sustentável” na Amazônia, provando que é possível conciliar desenvolvimento econômico com preservação ambiental.
Esse foi o tom da participação de Pimenta na abertura da 2ª Conferência Internacional de Economias da Amazônia, em Belém, ocorrida no dia 6 de novembro.
“Quando a gente olha os recursos minerais brasileiros, boa parte deles, principalmente os minerais tão importantes para a transição energética, está localizada na região do Pará”, ressaltou o executivo.
“Um terço de todos os investimentos em mineração no Brasil está, hoje, no Pará. Então ter a capacidade de desenvolver projetos responsáveis do ponto de vista social e ambiental é fundamental”, observou durante sua participação virtual no evento.
O presidente da mineradora acrescenta que a Vale assumiu o compromisso, em 2021, de retirar 500 mil pessoas da pobreza, com boa parte dos projetos executados abrangendo a região Norte. Ele afirmou ainda que o futuro do mundo está 100% ligado ao futuro da Amazônia e que a companhia atua com preservação da floresta amazônica há 40 anos, em parceria com o ICMBio.
“Nós, hoje, protegemos mais de 800 mil hectares de floresta nativa. Isso equivale a 7 vezes a cidade de Belém, 5 vezes a cidade de São Paulo”, comparou. “Nós, atualmente, utilizamos apenas 3% de toda a área de nossa responsabilidade, enquanto preservamos os 97% da Floresta Nacional de Carajás”, afirmou.
Para Pimenta, o momento deste debate é ideal, diante da proximidade da Conferência do Clima da ONU (COP30), que será realizada em Belém, em 2025.
“Nós sabemos todos que a região amazônica, hoje, tem aproximadamente 30 milhões de pessoas vivendo das suas atividades, então é muito importante que essas pessoas sejam consideradas em qualquer debate que se faça no setor sobre desenvolvimento econômico e social e preservação ambiental na Amazônia”, frisou.
IBRAM
Também na abertura do evento, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, declarou que soluções para a Amazônia são soluções para o Brasil. “A Amazônia é um desafio colocado à frente do Brasil, e não apenas do Brasil, mas de toda a humanidade”, disse.
Jungmann acrescentou que espera que a COP30 seja um sucesso, que o Brasil levará a sua mensagem a partir da Amazônia para o mundo e que o país tem condições de exercer liderança global na pauta climática.
“Nós temos energia renovável, terra e minerais que são fundamentais para a transição e para a economia do baixo carbono no mundo. Não existe essa transição se não contarmos com minerais. É essa mão que o futuro estendeu para o setor e o setor entendeu que esta mão, antes, tem que ser devidamente apertada”, afirmou.
Jungmann também condenou as atividades de mineração e garimpo ilegais na Amazônia e disse que o evento é realizado para fomentar debates sobre soluções econômicas sustentáveis da região.
— Fonte: Valor Econômico
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