A Copa do Queijo

Sérgio Augusto Carvalho*

Se existe uma Copa do Mundo (campeonato mundial) de Bridge, por que não a Copa do Mundo do Queijo? É o que os paulistas estão querendo implantar no cenário queijeiro Internacional, este ano pela terceira vez.

 

O 3º Campeonato Mundial do Queijo do Brasil vai acontecer em São Paulo de 11 a 14 de abril, no Teatro B32. Se tem um produto culinário brilhando no mundo da Gastronomia, é o Queijo! Pelo menos no mercado brasileiro esse velho produto do quotidiano rural brasileiro, especialmente em Minas Gerais, ganhou um destaque superespecial nos últimos anos.

 

Essa terceira edição do Concurso que espera reunir cerca de 2 mil produtores em São Paulo. É de se esperar que a totalidade seja de brasileiros, pois a divulgação do evento no exterior está não existe. A competição, na verdade, tem aspecto doméstico. Justifica-se pelo fato de os produtores europeus de vivência secular nesse mercado não serem empolgados com os “concursos” para classificar seus produtos fora do seu continente. Afinal, a história já faz essa distinção há tempos. 

 

Recentemente, o site Tasteatlas fez uma pesquisa para classificar os melhores queijos do mundo, e os europeus ocuparam os 10 primeiros lugares (4 italianos, 3 franceses, 1 grego, 1 português, 1 de Montenegro): Parmigiano Reggiano, Mussarela de Búfala da Camapana, Stracchino di Crescenza, Burrata, Santo Andre, Reblochon, Monte D’Or, Graviera Naxou, Serra da Estrela e Pljevaljski. E 3/4 dos 100 mais votados são europeus.

 

Da mesma maneira que, no Brasil, o queijo sempre foi destaque em Minas Gerais, onde faz parte da história gastronômica, social e econômica do seu povo, sendo componente obrigatório nas mesas de refeições no cotidiano de suas regiões. 

 

O Queijo raiz fabricado em Minas Gerais não tem comparativos no resto do país – queiram ou não os seus concorrentes! Fabricado há séculos em suas fazendas onde a pecuária é um ramo forte da economia, o “Queijo Minas”, seja fresco ou obedecendo a vários tipos de cura, ganhou uma valorização de sua qualidade nos últimos anos ao ser reconhecido no exterior pela sua alta qualidade.

 

Este crescimento levou os produtores em Minas e no resto do país a descobrir que podiam fabricar, também, queijos antes considerados exclusividades de franceses, italianos, portugueses, espanhóis, escandinavos e asiáticos. Evidente que eles, séculos à nossa frente, mantêm a posição sem ameaças ao seu domínio.

 

Porém, já tem produtores brasileiros lançando no mercado queijos raríssimos, como o Reblochon, Monte D’Or e até o Stracchino. Isso, sem falar nos gorgonzolas, bries, burratas, manchegos, pecorinos, gruyère, fontinas, etc… Os originais são quase incomparáveis, mas os produtos brasileiros estão deixando os estrangeiros surpresos e atentos ao que está acontecendo.

 

Aprimorando a qualidade do seu gado leiteiro, o produtor brasileiro – especialmente o mineiro – tem muito caminho pela frente para somar qualidade aos seus queijos. O sonho (distante) é emparelhar com os europeus! A ascensão do Queijo Minas Artesanal (Canastra, Serro, Araxá, Vertentes, Cerrado, Salitre, Triângulo e Zona da Mata) já serviu de aviso para os concorrentes e de incentivo para os produtores mineiros. 

 

É esperado que a Copa do Mundo de abril em São Paulo seja dominada pelos queijos que vão sair de Minas – apesar da evolução da produção queijeira em todo o país, especialmente na Região Sudeste e Sul. Outros produtos rurais também terão uma Feira paralela (em frente ao Teatro B32, na avenida Faria Lima), com alimentos, bebidas e queijos.

O presidente do Mundial, o francês Laurente Dubois, é uma das maiores autoridades mundiais como dirigente e produtor. Tem o título de “Meilleur Ouvrier de France” (melhor artesão queijeiro da França) e foi um dos fundadores da Fundação para a Biodiversidade do Queijo – que tem o objetivo de apoiar projetos de interesse geral que contribuam para a sustentabilidade dos queijos locais de leite cru como objeto do patrimônio culinário francês, promovendo a biodiversidade e a boa saúde humana. 

 

Esta é a programação do Mundial: 

3º Concurso de Queijos e Produtos Lácteos (Queijos, Iogurte, Doces de Leite e Coadalhas);

2º Concurso de Melhor Queijeiro do Brasil (para produtores de queijo que serão desafiados em suas competências técnicas e capacidade de improvisação);

 

2º Concurso de Melhor Queijista do Brasil (para o público de comerciantes de queijo, chefs de cozinha e agentes comerciais da cadeia do queijo artesanal ou industrial);

 

2º Concurso de Melhor Fondue do Brasil (supervisionado pelos organizadores do “Mondial de Fondue de Tartegnin”, na Suíça).

 

 Os queijos vencedores do concurso participam de uma segunda etapa, em Evento Extra, de 19 a 28 de abril, quando serão servidos por restaurantes paulistas em tábuas, com geleias e outros acompanhamentos. Há chefs que estão estudando a preparação de pratos especiais cujos ingredientes sejam as estrelas da Copa!

 

  No ano passado, 30 restaurantes, cafés, bares, hamburguerias, padarias e sorveterias da capital paulista participaram da produção de pratos especiais onde os ingredientes principais foram os produtos participantes do Mundial-23.

 

A Organização e Promoção do Evento é da MarAberto.Co, agência de comunicação especializada em gastronomia de São Paulo.    

 

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