Inimá Souza*
O Retorno Aos Vinhos de Portugal e Outros
“Depois da água, o vinho é a bebida que o homem consome há mais tempo.”
Na última matéria, ao comentar sobre os vinhos fortificados portugueses, deixei, para agora, escrever um pouco acerca do secularíssimo Vinho Madeira, cuja história começa pelas mãos dos Jesuítas, no século XVI, com a casta Malvasia, e, logo depois, Sercial, Boal, Verdelho, Negra Mole ou Tinta Negra, entre outras.
O desastre da filoxera, que dizimou a quase totalidade dos vinhedos, coloca a Tinta Negra como a grande estrela na produção dos vinhos no arquipélago. Historicamente, tem-se o vinho Sercial, seco, o Boal, meio doce, e o Malvasia, doce.
Hoje, os diferentes tipos de fortificados ou licorosos, do arquipélago, são, assim, catalogados: vinhos com indicação da colheita e com indicação de idade até 40 anos, o Selecionado, Reserva, Reserva Velha, Superior, Vintage, com envelhecimento mínimo de 20 anos, antes do engarrafamento, e 02 anos, ao menos, na garrafa.
Conhecido como um vinho que “não morre”, o Madeira tem consagrada longa duração, decorrente de sua característica, na qual, particularmente, ressalta a sua louvável acidez natural.
VINHO ALENTEJANO
A cada visita ao Alentejo o entusiasmo com seus vinhos se renova. As amplas planícies, povoadas de vinhedos, transformaram a região numa das mais importantes de Portugal, e, seguramente, do mundo. Não apenas pela quantidade, mas, sobretudo, pela qualidade dos seus vinhos.
Foi-se o tempo em que os vinhos alentejanos eram muito maduros, pesados na boca, cansativos. Agora, modernos, eles primam pela elegância e frescor. Frescor? Como obtê-lo no quente clima da região? Os produtores, em busca do perseguido equilíbrio, fazem cortes com parcelas de uvas, que não atingiram a completa maturação; e, pois, com mais acidez natural. E aquela madeira, tão frequente no passado, é, cada vez mais, escassa.
As castas são inúmeras, e as autóctones tintas mais presentes nos vinhos são, Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet; mas, também, Touriga Nacional, e algumas “estrangeiras”, como. Cabernet Sauvignon, Syrah. As brancas nativas, Fernão Pires, Arinto e Antão Vaz, têm produzido vinhos surpreendentes.
Nas sub-regiões, Évora, Borba, Portalegre, Reguengos, Vdigueira, Redondo, produz-se um imenso leque de vinhos com denominação de origem, e ao longo de toda a região, o apreciado vinho regional alentejano. O vinho do Alentejo é, inquestionavelmente, um novo vinho capaz de agradar as mais variadas preferências e gostos.
Tim, tim.
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