Inimá Souza – (inima.souza@gmail.com)
Vinho, Sua Temperatura, Sem Frescura
Com os termômetros lá em cima, observar a temperatura do vinho, na hora de apreciá-lo, é decisivo para que o prazer não se transforme em decepção; pois, qualidade e temperatura andam juntinhas no vinho, e se os graus ficam além ou aquém, a qualidade se vai. Frescura de bebedor de vinhos? Não.
A temperatura segue o vinho desde a sua elaboração, engarrafamento, guarda e consumo, e inclui espumantes, brancos, rosés, tintos e fortificados.
No espumante, o gás carbônico – esse seu elemento da maior importância -, é preservado em temperaturas muito baixas. A indicada para consumi-lo varia de 6°C a 8°C, que são alcançados com a garrafa introduzida em balde com água e gelo, por, aproximadamente, 30/40 minutos.
Mais baixa a temperatura, realça a sensação de acidez em boa parte dos vinhos brancos, particularmente nos jovens, o que é positivo. Todavia, se muito baixa ela fará o vinho perder boa parte de sua qualidade aromática. Para eles, a temperatura de 7°C a 10°C.
Nos brancos mais estruturados ou com passagem por madeira (Chardonnay, Viognier, são referências), a temperatura deve ser mais elevada, entre 10°C a 12°C.
Brancos meio-doces devem estar à temperatura de 7°C a 12°C, enquanto os brancos secos aromáticos entre 7°C e 10°C.
Vinhos rosados/rosés não precisam daquelas temperaturas dos brancos, mas, devem ser resfriados entre 7°C e 10°C, para os mais jovens, e de 10°C a 14°C, os de maior corpo. A garrafa no balde com água e gelo, por uns 15 minutos, será o suficiente.
Tintos! Aqui é um pouco mais complicado, dado a sua variedade de estilos: mais leves, mais frutados, mais encorpados; e não se pode esquecer que vivemos num país tropical, com temperaturas oscilando acima dos 23°C, à sombra. Portanto, essa história de vinho em temperatura ambiente vale se for lá pela Europa.
Mesmo o mais encorpado ou maduro dos grandes tintos, não pode ser bebido a temperatura superior a 20°C, já que, acima disto, a temperatura realçará a presença do álcool, em prejuízo dos aromas. Tintos jovens e frescos devem ter temperatura entre 14°C e 16°C, que, na ausência da adega, serão atingidos com uns 20/30 minutos da garrafa na porta da geladeira.
Para os fortificados (Porto, Madeira), a temperatura ideal é de 7°C a 9°C.
Enfim, observar a temperatura correta é garantia de prazer ao beber o vinho. Então:
. O vinho muito gelado esconde os aromas e sabores; e, no tinto, os taninos ficam mais amargos.
. A temperatura alta no vinho reforça a percepção do álcool e o desequilibra.
VINHOS NA PRIMAVERA – Nesta Estação florida e coberta de perfume a escolha dos vinhos aponta, apropriadamente, para aqueles aromáticos e cheios de frescor; tal qual a Estação. E os rosados ou rosés são os donos da Primavera.
Elaborado a partir, quase sempre, da uva tinta predominante em cada região (Tannat, no Uruguai, Malbec, na Argentina, Cabernet Sauvignon, no Chile, e por aí) o rosado tem taninos macios, destacada acidez, frescor e reduzido teor alcoólico, além de ser muito versátil com comida, acompanhando embutidos, presunto cru, pescados e frutos do mar, defumados, molhos à base de tomate.
Vinhos Brancos veem em seguida, e desde que não tenham estagiado em madeira, sua acidez e frescor – notadamente os da espetacular Sauvignon Blanc -, faz deles ótima escolha para os dias ensolarados da Primavera e suas comidas.
Os polivalentes Espumantes são, pela a sua leveza, acidez e frescor, muito justamente, vinhos da Primavera, mesmo nos momentos mais informais. E são imbatíveis na hora de harmonizar com comida.
Tintos que devem ser bebidos a temperatura entre 14°C e 16°C, ou seja, tintos leves, baixo teor alcoólico, frescos, são alternativas aos rosados, brancos e espumantes, sem perder seu espaço nos dias primaveris.
Tim, tim.
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