Roberto Giannetti faz revelações inéditas em livro de memórias
Roberto Giannetti faz revelações inéditas em livro de memórias
Roberto Giannetti faz revelações inéditas em livro de memórias

Lançamento da Matrix Editora resgata a contribuição de um dos maiores economistas do Brasil para acontecimentos que marcaram a história do país

Roberto Giannetti da Fonseca, economista de grande prestígio no Brasil, revisita sua jornada única de vida e revela os bastidores de acontecimentos que marcaram a história política e econômica do país em Penúltimas Memórias, lançamento da Matrix Editora. O livro reúne relatos de episódios vividos de 1995 a 2022 e, muitas vezes, apresenta uma visão inédita desses eventos, contrariando versões de conhecimento público.

Com ineditismo, Giannetti expõe as circunstâncias de um encontro político às vésperas das eleições presidenciais de 2014 que, segundo aponta, poderiam ter mudado os rumos do Brasil. Ele também discute o escândalo do cartel de câmbio que gerou prejuízos aos exportadores brasileiros e avalia o próprio envolvimento no caso Paranapanema, onde passou de herói a vilão e se viu no centro de uma investigação por suspeitas de corrupção e lavagem de dinheiro.

Uma das principais lideranças do movimento de abertura do Brasil para o mercado internacional, o economista detalha reuniões ministeriais e missões oficiais ao exterior. Os momentos de crise, em que precisou agir com dedicação e espírito público, também ganham destaque nas páginas dessa obra que não tem o intuito de ser uma biografia e nem marcar o ponto final de uma trajetória de sucesso e grandes realizações.

Expor suas memórias e sua versão pessoal dos fatos narrados é como se expor às críticas e aos elogios que virão. Ambos serão bem-vindos, pois o importante é que elas tenham sido registradas e lidas. Penúltimas memórias é um título que deixa implícito que novas memórias ainda estão em fase de gestação e amadurecimento, e ao mesmo tempo remete a uma visão da integridade de minhas memórias agora reveladas, ao se entender que a memória é a versão individual dos fatos, provavelmente diferente das memórias dos demais personagens que permeiam os eventos e acontecimentos que aqui serão revelados.


(Penúltimas Memórias, pág. 17)

 Referência na área de Relações Internacionais e Comércio Exterior, Giannetti foi Secretário Executivo da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), vinculada à Presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX).

Compilado sincero de lembranças que proporcionam uma experiência enriquecedora e cativante, Penúltimas Memórias é leitura fundamental para acessar uma perspectiva única de grandes acontecimentos, contados por alguém que esteve intimamente envolvido com eles. Um convite para uma viagem no tempo, um mergulho nas experiências vividas por Giannetti e a oportunidade de aprender com o passado para enfrentar desafios futuros.

Ficha técnica
Livro: Penúltimas Memórias – Os primeiros vinte anos do século XXI na visão de um dos mais atuantes economistas brasileiros

Autoria: Roberto Giannetti da Fonseca

Editora: Matrix Editora

ISBN: 978-65-5616-352-9

Páginas: 392

Preço: R$ 85,0

Onde encontrar: Matrix Editora e Amazon

Roberto Giannetti
Roberto Giannetti

Roberto Giannetti da Fonseca é economista formado pela USP. Foi diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Secretário Executivo da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) vinculado à Presidência da República no governo de Fernando Henrique Cardoso, e presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (FUNCEX).

Apostar em novos talentos, formatos e leitores. Essa é a marca da Matrix Editora, desde a sua fundação em 1999. A Matrix é hoje uma das mais respeitadas editoras do país com quase 1.000 títulos publicados e oito novos lançamentos todos os meses. A editora se especializou em livros de não-ficção, como biografias e livros-reportagem, além de obras de negócios, motivacionais e livros infantis. Os títulos editados pela Matrix são distribuídos para livrarias de todo o Brasil.

Roberto Giannetti faz revelações inéditas em livro de memórias.

A Bossa Nova e João Gilberto em Diamantina

Itamar de Oliveira*

 A partir de agora, após a leitura do livro “Desafinado: das cinzas do Acayaca à bossa- nova” do  escritor Wander Conceição, sou  obrigado a reconhecer que  Diamantina , a patriazinha de dos mestres Ayres e Edgar da Mata-Machado e do inesquecível presidente JK, juntamente com Ouro Preto, Bom Despacho , Porto Seguro e Paris é um lugar abençoado por todos os deuses do Olimpo. E nós, pobres mortais, especialmente  o jornalista Ruy Castro, autor de monumentais registros literários e biográficos, temos a obrigação de reconhecer que Diamantina não é um retrato na parede. 

Sem desafinar e, com a régua e o compasso do garimpo diamantinense, Wander Conceição é um estudioso, pesquisador, entrevistador  dedicado e apaixonado pelas paisagens, personagens e pessoas simples que desfilam ontem e  sempre nas capistranas de Diamantina. Conforme assinala o professor de História, Marcos Lobato Martins, o trabalho de Wander Conceição revela que o tempo vivido em Diamantina pelo músico, intérprete e compositor João Gilberto alimentou as inquietações  artísticas e existencial de um dos maiores ícones da música popular brasileira.

Novos ares para a Atenas do Norte 

A Diamantina que João Gilberto vivenciou estava em busca de nova identidade.

A juventude desejava caminhar na trilha aberta pelas grandes metrópoles internacionais valorizando uma cultura universalizadora que os veículos de comunicação colocavam ao alcance de uma nova safra de meninos e meninas .Ritmos  quentes e efervescentes  embalavam as noites de sábado e as tardes de domingo. A Faculdade Federal de Odontologia havia tomado o lugar do antigo seminário lazarista como farol de uma nova cultura.

O livro de Wander Conceição que poderia ser um registro temporal da passagem de João Gilberto pela seresteira Diamantina de JK, acabou se tornando um painel muito bem feito da história social da cultura do norte e nordeste de Minas Gerais.

Wander, em nenhum momento, esconde que está emocionalmente orgulhoso de contar uma história na qual ele também é ator e autor.

Para quem se interessa pelo conhecimento e o reconhecimento do papel da Igreja Católica e dos discípulos de São Vicente de Paulo na formação do clero e das elites políticas do Brasil, o livro de Wander Conceição é uma referência importante. Alguns episódios da vida de JK surgem naturalmente ao longo da narrativa. O Peixe Vivo está eternizado na memória e na história de Diamantina.

E, como bom pesquisador, Wander Conceição nos revela uma imensa fonte de informações ao compartilhar os caminhos que percorreu para escrever o Desafinado. Quem editou muito bem o livro foi a Mazza Edições, reconhecida pelo trabalho editorial que realiza em prol da cultura popular de Minas Gerais.

São mais de 600 páginas, com excelente diagramação, material fotográfico de alta qualidade e um texto que vale a pena ler, reler e avisar a quem gosta de saborear a arte mineira de garimpar ouro, diamante e afeto.

*Jornalista e escritor

Rota

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