A riqueza natural do Brasil vem ganhado um destaque que vai muito além do potencial turístico de suas belas matas e praias. Palco de grandes eventos internacionais na área da sustentabilidade, como a conferência da ONU Rio+20, o País está na linha de frente de discussões importantes sobre o tema. Contudo, muito ainda deve ser feito quando se fala de investimentos verdes.
Por isso, a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram em agosto, no Rio de Janeiro, o Laboratório de Inovação Financeira (Lab). A ideia do Lab é criar ferramentas financeiras para desenvolver o mercado de títulos verdes, unindo investidores públicos, privados e mercado de capitais para realizarem ações em comum.
Dentro dessa iniciativa foram criados grupos de trabalho para atuarem em três frentes, com os seguintes objetivos: Títulos verdes (Green Bonds), para aprofundar o conhecimento sobre esse mercado a nível internacional; Finanças Verdes, para construir diálogo com as instituições que compõem o Sistema Nacional de Fomento e Instrumentos Financeiros e Investimentos de Impacto, para identificar possíveis sinergias entre os mecanismos de finanças sociais e do Sistema Nacional de Fomento (SNF).
Para se ter ideia do potencial do Brasil na área, segundo a Climate Bonds Initiative (CBI), até julho os green bonds brasileiros somavam quase três bilhões de dólares (aproximadamente nove bilhões de reais). No mundo, as emissões de títulos verdes chegaram a 70 bilhões de dólares (221 bilhões de reais) em outubro. E muitos estrangeiros vêm buscando o Brasil para alocarem aqui seus investimentos socialmente responsáveis, seja por política empresarial ou por questão legal dos próprios países, que devem alocar seu capital em títulos verdes ou que incluam ações sociais.
Neste momento em que o Brasil clama por desenvolvimento, é preciso estarmos atentos ao tipo de negócio que queremos desenvolver no País e buscar que estes sejam o mais sustentável possível. Neste espaço de articulação temos a oportunidade de trazer investidores para o que há de melhor, ou seja, negócios baseados em boas práticas, com investimentos transparentes, confiáveis e de longo prazo.
Presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), que reúne as instituições financeiras de desenvolvimento – bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento controlados por unidades da Federação, bancos cooperativos, bancos públicos comerciais estaduais com carteira de desenvolvimento e agências de fomento –, além da Finep e do Sebrae.
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