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Novo estudo aponta data de pico, número de mortes e capacidade do sistema de saúde para São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas e Brasil

Modelo atualizado indica que São Paulo entraria no auge a partir deste dia 30

O  pico  de  óbitos  causados  pelo  novo  coronavírus  no  Brasil  deve  acontecer  em  meados  de  maio, entre  os  dias  11  e  16.  Os  dados  atualizam  o  estudo  encomendado  pela  Easynvest  e  realizado  por Samy  Dana  junto  a  um  grupo  multidisciplinar  de  pesquisadores  de  instituições  de  ponta.  Se mantidas as variáveis e condições atuais até o período do auge, o novo modelo também aponta que no País, em cenário mediano, deve registrar cerca de 38 mil óbitos pela doença.

São Paulo

Para o estado considerado epicentro da doença no Brasil, o pico deve ocorrer a partir deste dia 30, até o dia 06 de maio. O modelo levou em consideração filas únicas de leitos de UTI e estima que o número  de  óbitos  durante  o  período  crítico  deva  ser,  em  média,  210  por  dia.  Ao  todo, o  cenário mediano prevê total de quase 9 mil mortes, sendo que o cenário mais crítico pode atingir até 14.371 óbitos.

Rio de Janeiro

De acordo com o estudo, o auge do novo coronavírus deve acontecer no estado do Rio de Janeiro entre 3 e 10  de maio, com mediana de 95 óbitos diários durante o período. Também levando em consideração filas únicas de leitos de UTI e manutenção das medidas de isolamento, o estado deve registrar 3.793 em um cenário mediano, com máxima de 8.173 em cenário extremo.

Amazonas

O  Amazonas,  também  entre  os  estados  mais  afetados  pelo  Covid-19,  já  vive  o  pico  da  doença, projetado  pelo  novo modelo  entre  os dias  22  e  30  de  abril. De  acordo  com  os  dados,  a média  de óbitos no período deve ser de 41 por dia. Considerando variáveis como filas únicas de leitos de UTI e isolamento social, a projeção aponta exaustão do sistema de saúde, com falta de 633 leitos em um cenário mediano e mais de 1.600 em um cenário crítico.

O estudo está em desenvolvimento e, nas próximas semanas, serão disponibilizadas atualizações dos dados e inclusão de novas variáveis no modelo matemático. Os pesquisadores responsáveis pelo estudo são Samy Dana, Alexandre Simas, Bruno Filardi, Rodrigo Rodriguez e José Gallucci Neto.

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