Continuará a ter redução dos níveis de crescimento da economia mundial em 2022 e 2023, após uma expansão de 6,0% verificada em 2021 – é o destaque das novas projeções divuldadas em Washington, DC, Estados Unidos pelo FMI – Fundo Monetário Internacional, no dia 11 de outubro.
Revela a instituição que “a atividade econômica mundial está passando por uma desaceleração ampla e mais acentuada do que o esperado, com uma inflação mais alta do que a observada em várias décadas. A crise do custo de vida, o aperto das condições financeiras na maioria das regiões, a invasão da Ucrânia pela Rússia e a persistente pandemia de COVID-19 pesam muito sobre as perspectivas.
Prevê-se que o crescimento mundial desacelere de 6% em 2021 para 3,2% em 2022 e 2,7% em 2023. Tirando a crise financeira mundial e a fase aguda da pandemia da COVID-19, este é o perfil de crescimento mais fraco desde 2001. Prevê-se que a inflação mundial aumente de 4,7% em 2021 para 8,8% em 2022, mas diminua para 6,5% em 2023 e para 4,1% em 2024.
A política monetária deve manter o rumo para restaurar a estabilidade dos preços, e a política fiscal deve visar aliviar as pressões sobre o custo de vida, mantendo uma postura suficientemente restritiva e alinhada com a política monetária. As reformas estruturais podem apoiar ainda mais a luta contra a inflação, melhorando a produtividade e aliviando as restrições do lado da oferta, enquanto a cooperação multilateral é necessária para acelerar a transição para a energia verde e evitar a fragmentação.
Nas últimas décadas a economia brasileira, que tem registrado crescimento em um ritmo muito inferior à média dos países em desenvolvimento ou emergentes do qual faz parte e, também da média mundial continuará andando para trás, segundo as últimas projeções do FMI:
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