O Banco Central americano manteve o ritmo de alta pela terceira reunião consecutiva, em linha com a expectativa de boa parte do mercado, levando a taxa básica de juros para o intervalo de 3,0% a 3,25%. Em relação ao apresentado em junho, as projeções oficiais da autoridade monetária mostraram inflação moderadamente mais alta para 2022 e 2023 e atividade mais fraca. Além disso, a mediana das projeções para a taxa básica de juros deslocou-se significativamente para cima, sinalizando um longo período de política monetária restritiva adiante.
De acordo com a LCA-Consultores Econômicos, “à luz dessas revisões nas projeções oficiais, a nossa curva projetada para a taxa básica do FED será revista para cima nas próximas semanas. Com a política monetária mais restritiva, ajustes para baixo em nossas projeções para o crescimento do PIB dos EUA poderão se fazer necessários”.
Para o economista-chefe da Suno Research Gustavo Sung, “conforme esperado, o Federal Reserve elevou novamente sua taxa de juros em 75 bps, para uma faixa de 3,00% a 3,25%. Os aspectos que tem tornado a política monetária do Fed mais hawkish são os recentes dados sobre o índice de preços ao consumidor (CPI).
Segundo Sung “a alta de 0,1% na taxa mensal de agosto e de 8,3% no acumulado de 12 meses, vieram acima da expectativa do mercado, aumentando o receio de que a inflação será mais resiliente do que esperavam.
Apesar das quedas nos preços de energia, em especial da gasolina, o índice não apresenta indícios de uma queda generalizada para todos os grupos que compõem o CPI, principalmente quando olhamos para os núcleos de inflação.
Um fator que também tem possibilitado um aperto monetário mais forte pela autoridade monetária dos EUA é o mercado de trabalho.
O quadro atual de uma taxa de desemprego em 3,7%, o relatório de emprego (payroll), vindo acima das expectativas nos últimos cinco meses e um estoque de 11 milhões de vagas de emprego abertas. Essas condições possibilitam uma menor preocupação do Fed com a atividade econômica e um maior foco no combate à inflação.
Para o restante do ano ainda precisamos aguardar mais dados econômicos para saber melhor a magnitude das próximas altas, mas o aperto monetário deve continuar na mesma intensidade. Com isso, esperamos uma desaceleração ainda maior e aumento das chances de uma recessão em 2023”, concluiu.
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