Em reunião realizada no dia 17 de junho último, o Copom decidiu preservar o ritmo da flexibilização monetária ao promover um novo corte de 75 pontos-base na taxa básica Selic, que foi reduzida, em decisão unânime, para 2,25% ao ano.
No comunicado da decisão, o Copom reiterou que “neste momento, a conjuntura econômica continua a prescrever estímulo monetário extraordinariamente elevado”.
O trecho em que a autoridade alertava que “há potenciais limitações para o grau de ajuste adicional” foi retirado do comunicado; e, embora tenha escrito no comunicado passado que considerava o ajuste desta reunião como sendo “um último ajuste”, o Copom optou por manter a janela aberta para continuar a reduzir a Selic.
Não obstante, o Copom indicou que “o espaço remanescente para utilização da política monetária [para amparar a economia] é incerto e deve ser pequeno”, sinalizando que “eventual ajuste futuro no atual grau de estímulo monetário será residual”.
Avaliamos que ainda há espaço para redução da Selic, num contexto em que a economia permanece deprimida e a inflação vem correndo bem abaixo das metas, como sugerem as próprias projeções do Banco Central. Assim, entendemos que o ciclo de ajuste monetário não se encerrou.
Mas o conteúdo do comunicado do Copom parece sugerir que o ritmo de flexibilização monetária deverá ser desacelerado na próxima reunião. Analistas econômicos passam a projetar corte adicional de 50 pontos-base em 05 de agosto, bem como um derradeiro corte de 25 pontos-base em 16 de setembro.
Portanto, o cenário base a perspectiva é de que a Selic será reduzida para 1,5% ao ano. Mas vale reconhecer que aumentou a probabilidade de que o ajuste remanescente seja mais lento e algo menor do que ora projetam.
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