A crise no Brasil tem levado as empresas a buscar cada vez mais alternativas de economia e o custo da energia elétrica é um dos mais relevantes para diversos setores. Os interessados em reduzir custos encontram no chamado mercado livre a solução para diminuir, em média, 20% a 30% da conta de energia. No mercado livre, o consumidor pode negociar o preço da energia diretamente com geradores ou comercializadoras, deixando de lidar com as tarifas impostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e oscilações frequentes das bandeiras tarifarias e reajustes anuais.
Os preços praticados no mercado livre de energia têm forte relação com fatores climáticos, que impactam o nível dos reservatórios de usinas hidrelétricas, um dos principais tópicos para a formulação do preço da energia no mercado de curto prazo. Conhecido como Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), o valor é calculado semanalmente para cada submercado do País. O cálculo também leva em conta o nível dos reservatórios e a previsão de consumo (carga) daquela região. Períodos de baixa do PLD são favoráveis para que o consumidor saia do mercado regulado e migre para o mercado livre de energia. Isso acontece porque o PLD serve como referência para os preços de contratos no mercado livre.
Desde o começo de 2015, o país vinha sofrendo os efeitos do El Niño, o mais intenso desde 1950, de acordo com o National Oceanic & Atmospheric Administration (NOAA), nos EUA, que perdeu força neste início de inverno. O Brasil foi atingido por duas formas distintas do fenômeno, impactando o clima em 2015 e 2016. O tipo Canônico causa secas no Nordeste e chuvas excessivas nas regiões Sul e Sudeste, enquanto a modalidade Modoki inverte totalmente este cenário.
O reflexo está no volume de chuvas e no nível dos reservatórios, que geraram uma diferença expressiva: houve queda nos preços da energia em todos os submercados (regiões), que passaram de R$ 388,48/ MWh – valor máximo estabelecido para 2015 – para patamares próximos do PLD mínimo, na maioria dos casos, em fevereiro de 2016. No Sudeste/ Centro-Oeste, por exemplo, o preço despencou de R$ 388/MWh, em janeiro de 2015, para R$ 35/MWh, em janeiro de 2016, provocando uma corrida de consumidores para o mercado livre de energia (os valores apresentados no comparativo consideram o perfil de um consumidor A4 e Energia Incentivada de 50%, com preço de R$ 150,00/MWh para 2016 e fator de carga de 70% na ponta e 68% fora ponta).
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