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Atualmente, é raro encontrar um mineiro que já não tenha sido, ele próprio ou um familiar, vítima de assalto e que não teve a casa arrombada e invadida, principalmente se ele é morador da Região Metropolitana de Belo Horizonte-RMBH, onde a violência campeia solta.

De 2010 a 2012, os indicadores apurados pela Secretaria de Defesa Social do Governo de Minas podem ser considerados alarmantes. As estatísticas bastante preocupantes evidenciam que os crimes violentos praticados nas 40 cidades que compõem a RMBH subiram aterradores quase 50% durante os últimos três anos. No mesmo período, os crimes violentos contra o patrimônio já superaram esse percentual.

As informações relativas a esses indicadores encontram-se no documento intitulado “Informativo dos Índices de Criminalidade – Minas Gerais – 2012”, recentemente divulgado pela Secretaria de Defesa Social do qual extraímos e publicamos, a seguir, alguns de seus destaques especiais. São dados alarmantes que estão a exigir uma mudança radical nas políticas de segurança pública do Governo de Minas.

 

Os números correspondem pouco à realidade, que é muito mais grave porque, na verdade, boa parte da população, principalmente aquela parcela vítima de furtos e assaltos, não realiza boletins de ocorrência, em função da descrença da sua eficácia ou que o delito venha a ser apurado – o que de fato quase nunca ocorre.

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Em 2012, Minas Gerais praticamente registrou elevação em todos os níveis de criminalidade e isso significa que não apenas sequestros relâmpagos, explosões de caixas automáticos e assaltos a residência e lojas aumentaram. A expansão de todos os índices de criminalidade tem ocorrido, desde 2010, de forma constante e num crescendo estarrecedor. Isto significa que o Estado não está conseguindo garantir o direito constitucional de ir e vir do cidadão.

A constatação mais alarmante é que a taxa de 31,4 assassinatos para cada 100 mil habitantes ocorridos em Belo Horizonte, durante o ano de 2012, já é mais alta que a verificada no município do Rio de Janeiro – que é de 26,4 para cada 100 mil habitantes.

Em relação ao Estado de Minas Gerais, a Região Metropolitana de Belo Horizonte respondeu, em 2012, por 58,9% dos crimes violentos (amplo), 46,3% dos homicídios e por 62,0% dos crimes violentos praticados contra o patrimônio.

Belo Horizonte contribuiu relativamente à Região Metropolitana por 59,9% dos crimes violentos (amplo), 49,4% dos homicídios e 62,1% dos crimes violentos contra o

patrimônio.

Quanto ao Estado de Minas Gerais, a participação do município de Belo Horizonte foi de 35,3% dos crimes violentos (amplo), 22,8% dos homicídios e 38,5% dos crimes violentos praticados contra o patrimônio.

Luis Flávio Sapori, reconhecido especialista em segurança pública e coordenador do Centro de Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, afirma que “como as condições sociais e econômicas são favoráveis à queda dos indicadores, o problema está na gestão”.

Para ele, existia antes uma tendência de reversão da criminalidade, mas as ações públicas na área foram interrompidas, o que compromete vigorosamente os resultados. E acrescenta: “A Polícia Civil sofre com falta de pessoal e de estrutura para as investigações. Isso faz aumentar a impunidade”.

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