De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, divulgada no dia 14 de janeiro, o volume de vendas no varejo restrito subiu 0,6% em novembro na comparação mensal dos dados dessazonalizados. O resultado foi melhor que a mediana das projeções do mercado, que apontava estabilidade, e variavam de uma queda de 2,8% a uma elevação de 0,4% no período. Dentre os destaques, as vendas foram puxadas para cima, sobretudo, pelo segmento de “Super e hipermercados”, que subiu 0,8% no mês. Na contramão, “Móveis e eletrodomésticos”, “Tecidos, vestuário e calçados” e “Combustíveis e lubrificantes” apontaram queda de 2,3%, 1,9% e 1,4%, respectivamente. Por outro lado, na comparação interanual foi observada uma retração de 4,2%, que contribuiu para a desaceleração dos resultados acumulados. No ano e no acumulado em 12 meses, o crescimento passou de 2,6% para 1,9%.
A desaceleração do crescimento nas vendas varejistas já era esperada pelos economistas da Boa Vista, dado que o seu indicador de Movimento do Comércio havia registrado queda de 2,8% em novembro na comparação interanual. Dentre as razões disso, a redução da confiança observada em novembro tanto de consumidores quanto de comerciantes, e, sobretudo, a falta do auxílio emergencial, pago até o mês de outubro, pesaram sobre a decisão e sobre o orçamento das famílias. Tanto que, os consumidores se mostraram mais cautelosos durante a Black Friday e optaram mais por itens básicos, deixando um pouco de lado aqueles outros itens, costumeiramente, mais desejados e de maior valor, como aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos.
Segundo os economistas da Boa Vista, esse cenário é um presságio dos números referentes ao mês de dezembro que ainda serão divulgados. Com inflação e juros mais elevados, menos auxílios e confiança, a tendência de desaceleração na curva de longo prazo tende a se manter, de modo que o varejo deve encerrar o ano de 2021 com crescimento próximo a 1,5%.
A Boa Vista, empresa brasileira de inteligência analítica, foi criada em 2010 a partir do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), o primeiro banco de dados do país, consolidando-se como referência no apoio à tomada de decisão em todas as fases do ciclo de negócio.
É precursora do Cadastro Positivo e no propósito de incluir consumidores no mercado de crédito, apoiando-os na construção de um relacionamento sustentável com as empresas credoras, por meio da disponibilização de informações de educação financeira e serviços gratuitos em seus canais oficiais como o site www.consumidorpositivo.com.br e o app Boa Vista Consumidor Positivo.
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