Já ultrapassa a US$ 100 trilhões o total global de títulos de dívida (emissões locais e internacionais), segundo revelou o BIS-Banco Internacional de Compensações – considerado uma espécie de banco dos bancos centrais. Desde o início da crise financeira global, o estoque experimentou uma expansão de 42%.
A razão para esse expressivo aumento é que, em função da crise global, com recessão e desemprego, os governos têm procurado tomar mais dinheiro emprestado para tirar as suas economias da recessão, enquanto as empresas buscam levantar recursos via mercado de capitais com o objetivo de se valerem dos juros baixos cobrados nas economias mais desenvolvidas.
De acordo com o IIF – Instituto Internacional de Finanças, que representa os maiores bancos do mundo, a dívida mundial total, incluindo os setores público e privado, além dos diferentes tipos de compromisso já alcança US$ 223 trilhões – ou seja, 313% do PIB mundial, estimado pelo FMI em 73,454 trilhões em 2013.
Segundo o BIS, diante da significativa expansão de gastos governamentais durante os últimos anos, os governos centrais e locais se tornaram os maiores emissores de dívida. O total desses papéis nos mercados domésticos atingiu US$ 43 trilhões em junho de 2013, 80% a mais do que em meados de 2007.
Os investidores que mais absorveram as novas emissões têm sido, fundamentalmente, estrangeiros – ou seja, cerca de ¼ dos títulos da dívida mundial encontra-se nas mãos de investidores não-residentes no país de origem do emissor.
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