Diretora executiva afirma que seu foco agora é a expansão já anunciada da empresa
A diretora-executiva da Sigma Lithium, Ana Cabral, afirma que não venderá a mineradora nos atuais níveis de preço do lítio e que está se concentrando em seus planos de expansão de curto prazo. A empresa sediada em Vancouver, no Canadá, começou a procurar possíveis compradores há cerca de um ano.
A mineradora chegou a contratar o Bank of America e o BTG Pactual para prospectar sócios relevantes para o negócio e conduzir a “revisão estratégica” de suas operações.
A montadora chinesa de veículos elétricos BYD e a Volkswagen apareceram entre os interessados na aquisição de uma participação ou da totalidade da empresa como parte de suas estratégias para garantir o fornecimento de lítio a longo prazo.
Além do setor automotivo, a empresa confirmou ter recebido propostas também dos setores de energia, baterias e refino de lítio.
O maior atrativo é a operação da empresa na mina Grota do Cirilo, no Vale do Jequitinhonha (MG), que produz o insumo para baterias de forma sustentável.
No início de abril, a empresa divulgou a decisão final de investimento de R$ 100 milhões para expansão do projeto, com a construção da segunda linha de produção em sua planta industrial Greentech.
Com o aporte, a empresa pretende dobrar a produção, atingindo 520 mil toneladas por ano até 2025, em comparação com as 270 mil toneladas atuais.
Desde que a Sigma decidiu pela venda ou fusão de ativos, houve a derrocada dos preços do lítio, pressionados pela adoção mais lenta do que o esperado de veículos elétricos em todo o mundo, juntamente com o excesso de produção na China.
Ana Cabral garante que seu foco agora é a expansão das operações. “Com esses preços, não estamos vendendo”, afirmou. “Estou construindo um negócio, por isso estou dobrando a capacidade”, acrescentou.
Durante o último ano, além dos preços mais baixos, a Sigma passou por uma série de mudanças no quadro de executivos, incluindo a demissão do ex-codiretor-executivo Calvyn Gardner, de quem Cabral está se divorciando, e uma série de ações judiciais no Brasil e nos Estados Unidos.
A executiva afirmou que o Bank of America ainda estava conduzindo uma revisão estratégica da empresa, mas não quis dar detalhes. “Iniciamos uma análise estratégica e pensamos: ‘tudo bem, vamos ver se faz sentido fazer alguma coisa'”, relata. “Foi uma pena que tenhamos feito isso com os ventos contrários desse preço”, observa.
As ações da empresa subiram com a notícia divulgada sobre o plano de dobrar a produção no Brasil. O Brasil exporta a maior parte de seu lítio.
A Sigma concordou em 2021 em fornecer lítio para a LG Energy Solution, embora no mês passado a empresa sul-coreana tenha iniciado uma arbitragem sobre o que considerou violações do acordo. A Sigma negou as alegações. Ela também fechou um acordo de fornecimento no ano passado com a trading de commodities Glencore. Com informações da Reuters e Valor.
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