Embarques foram os maiores dos últimos cinco anos para o mês de julho, que marca o início do ano-safra 2019/2020; além disso, exportações nos últimos doze meses alcançaram 42,1 milhões de sacas no Brasil
As exportações de café brasileiro – considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído – atingiram 3,2 milhões de sacas em julho deste ano. O volume representa um crescimento de 28,2% em relação a julho de 2018, quando o país exportou 2,5 milhões de sacas, além de configurar o maior volume de café brasileiro exportado para o mês de julho dos últimos cinco anos. Os dados são do Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil.
A receita cambial gerada pelas exportações em julho deste ano foi de US$ 378,2 milhões, aumento de 5,1% em relação a julho do ano passado. Já o preço médio da saca de café no mês foi de US$ 119,7/saca, queda de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.
Em relação às variedades embarcadas no mês, o café arábica correspondeu a 71,4% do volume total das exportações, equivalente a 2,3 milhões de sacas. O café conilon (robusta) atingiu a participação de 18,2%, com o embarque de 575 mil sacas, enquanto que o solúvel representou 10,3% das exportações, com 326,8 mil sacas exportadas.
“Os volumes exportados em julho mostram que o Brasil mantém um ritmo positivo e trabalhando o embarque de cafés sustentáveis com eficiência e qualidade. Um dos destaques foi o incremento nas exportações para os Estados Unidos e Alemanha, atualmente maiores importadores do café brasileiro. A colheita referente a 19/20 está praticamente finalizada e tudo indica que manteremos bons resultados até o fechamento do ano civil. Mais uma vez, os negócios do café brasileiro com o exterior se mostram consolidados, graças à eficiência e forte compromisso com a sustentabilidade de toda a cadeia produtiva e comercial do Brasil”, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Ano-civil
Assim como em julho deste ano, as exportações de café neste ano-civil (janeiro a julho de 2019) foram as maiores dos últimos cinco anos para o período, com o embarque de 23,5 milhões de sacas, crescimento de 37,6% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado. A receita cambial, neste caso, foi de US$ 2,9 bilhões, apresentando também crescimento, de 11%, mediante mesmo período de 2018.
Além dos resultados positivos em julho e no ano-civil, nos últimos 12 meses (de agosto de 2018 a julho de 2019), o Brasil exportou 42,1 milhões de sacas de café, dado que sinaliza recorde histórico para o período na comparação com anos anteriores.
Principais destinos
Os dez principais destinos de café brasileiro entre janeiro e julho foram: os Estados Unidos, que importaram 4,4 milhões de sacas de café (18,7% do total embarcado no período); Alemanha, com 3,9 milhões de sacas importadas (16,7% da participação total no período); Itália, com 2,1 milhões de sacas (9%); Japão, com 1,7 milhão de sacas (7,3%); Bélgica, com 1,5 milhão de sacas (6,5%); Turquia, com 719,9 mil sacas (3,1%); Reino Unido, com 621,6 mil sacas (2,6%); Federação Russa, com 603,6 mil sacas (2,6%); Canadá, com 514 mil sacas (2,2%); e Espanha, com 500,3 mil sacas (2,1%).
Quase todos os principais países consumidores de café brasileiro registraram, no ano civil, aumento na importação do produto, comparando com o mesmo período do ano passado. Os destinos que registraram maior crescimento no consumo de café brasileiro foram a Espanha (crescimento de 51,5%); Bélgica (crescimento de 50,8%); EUA (49,6%); e Alemanha (45,9%).
Diferenciados
No ano civil, o Brasil exportou 4,5 milhões de sacas de cafés diferenciados (que são os cafés que têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis). O volume foi responsável por 19,1% do volume total de café exportado de janeiro a julho deste ano e representa um crescimento de 58,8% em relação ao volume de cafés diferenciados exportado nos sete primeiros meses de 2018.
A receita cambial gerada com a exportação de cafés diferenciados do Brasil foi de US$ 700,3 milhões, representando 23,9% do total gerado pelo Brasil com as exportações no ano civil de 2019.
Os principais destinos de cafés diferenciados foram: EUA, que importaram 1,1 milhão de sacas (24,1% do volume total embarcado no ano civil); Alemanha, com 590,5 mil sacas (13,1% de participação); Japão, com 558,2 mil sacas (12,4%); Bélgica, com 449,6 mil sacas (10%); Itália, com 372,3 mil sacas (8,3%); Canadá, com 182 mil sacas (4,1%); Suécia, com 130 mil sacas (2,9%); Reino Unido, com 126 mil sacas (2,8%); Espanha, com 94,4 mil sacas (2,1%); e Holanda, com 88 mil sacas (2%).
Portos
O Porto de Santos segue na liderança da maior parte das exportações no ano civil de 2019, com 77,8% do volume total exportado a partir dele (equivalente a 18,3 milhões de sacas). Em segundo lugar estão os portos do Rio de Janeiro, com 12% dos embarques (2,8 milhões de sacas).
Para mais informações, o relatório completo das exportações de café em julho de 2019 está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/.
Sobre o Cecafé
Fundado em 1999, o Cecafé – Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – representa e promove ativamente o desenvolvimento do setor exportador de café, nacional e internacionalmente. A entidade oferece suporte às operações do segmento por meio do intercâmbio de inteligência de dados, ações estratégicas e jurídicas, além de projetos de cidadania e responsabilidade social. Atualmente, possui 131 associados, entre exportadores de café, produtores, associações e cooperativas no Brasil, correspondendo a 96% dos agentes desse mercado no país.
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