Quase R$ 1 trilhão parado na poupança

Especialistas explicam a desvantagem dessa modalidade de investimento

 

Ao considerar opções de investimento, a poupança parece ser a uma escolha assertiva para muitos brasileiros. O que prova isso são os dados divulgados esta semana pelo Banco Central (BC), R$ 968 bi é o saldo dos depósitos de poupança no Brasil, em janeiro de 2024.  Mas será que vale deixar seu dinheiro na poupança? Para se ter uma ideia, atualmente, o rendimento da poupança em 0,5% mais a variação da TR, segundo dados do Banco Central. O analista de investimento da Money Wise Research, Ivan Eugênio, explica que a rentabilidade da poupança é historicamente baixa e muitas vezes não consegue superar a taxa de inflação. “Isso significa que, ao deixar seu dinheiro na poupança, você pode estar perdendo poder de compra ao longo do tempo. Investir em opções mais rentáveis pode proteger seu dinheiro da desvalorização causada pela inflação”, pontua Ivan Eugênio.

Outro ponto que chama a atenção é a diferença entre o volume de saques e depósitos realizados nas cadernetas de poupança durante o mês de janeiro. Ainda de acordo com o Banco Central, enquanto foram depositados R$ 332,266 bilhões, o valor dos saques chegou R$ 352,415 bilhões. Renan Diego, educador financeiro, avalia esse fluxo como positivo. “Apesar de um dos motivos para esse resultado ser o endividamento da população, há um lado positivo: ele também demonstra uma mudança no perfil dos brasileiros, que passaram a retirar suas economias da poupança para buscar investimentos melhores”, observa.

 

Nesse contexto, o analista da MW Research destaca alguns motivos para repensar a ideia de investir na poupança. Como por exemplo a baixa rentabilidade quando comparada a outros investimentos. “Há vários produtos financeiros que são mais seguros e oferecem rendimentos superiores à poupança, como o Tesouro Direto, por exemplo. Ao apostar nessas opções, o investidor tem a chance de aumentar seus ganhos, acelerando o crescimento do seu patrimônio”, explica.

 

“O brasileiro precisa entender que a poupança não é o ativo financeiro mais seguro e durante muito tempo era um tipo de ativo onde nossos pais e avós deixavam dinheiro no passado, mas os dias atuais mudaram e precisamos quebrar esse padrão cultural para ter clareza que temos investimentos mais seguros que a poupança, como o Tesouro Selic, que rende mais que a poupança e você pode retirar a qualquer momento, assim como temos investimentos com o mesmo grau de segurança que a poupança que é o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), que protege até R$ 250mil caso a instituição financeira quebre, você recebe o montante investido limitado à R$ 250mil, como o CDB, que também rende mais que a poupança e se for liquidez diária você também pode retirar a qualquer momento.  esclarece Renan.

 

Os juros só incidem em cima do valor aplicado após um mês. “Não é nada vantajoso para quem vai movimentar o dinheiro a curto prazo. Se você sacar o dinheiro 29 dias depois de aplicado, você não terá nenhum ganho com esse investimento. Além disso, a maioria das pessoas no Brasil acreditam que a poupança é o investimento mais seguro que tem, e não é. Imagina que a pessoa fica a vida inteira investindo em poupança, acumula lá 500 mil, 800 mil… Se o banco quebra, ela só tem direito a receber 250 mil reais. Então, investir em poupança é arriscado se a pessoa não souber o que está fazendo”, ressalta Ivan Eugênio.

 

Considerar diversas opções de investimento antes de tomar uma decisão é a melhor estratégia. Embora a poupança seja conhecida pela sua simplicidade e segurança, explorar outras alternativas pode levar a ganhos mais expressivos e à proteção do seu poder de compra ao longo do tempo. Consultar um profissional financeiro pode ser o primeiro passo para encontrar o caminho mais adequado às suas metas e perfil de investidor.

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