Sergio Gusmão Suchodolski avalia as ações para alavancar o desenvolvimento sustentável no Brasil
As Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) ganham cada vez mais relevância no cenário nacional. Diante desse protagonismo para a retomada verde da economia, o presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Sergio Gusmão Suchodolski, participou nesta quarta-feira (16) do lançamento do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH 2020). Além de Suchodolski, o evento contou com a participação do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) Brasil.
O evento apresentou e discutiu os resultados do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e do Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões Planetárias (IDHP), novo indicador criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para medir a pressão que o desenvolvimento dos países exerce sobre o meio ambiente. O IDHP é calculado a partir do IDH do país ponderado com duas variáveis: as emissões de gases causadores do efeito estufa e a quantidade de recursos naturais utilizados pelas cadeias de produção de cada país, proporcionalmente à sua população.
No IDH, que mede o progresso de 189 países em três indicadores (renda, educação e saúde), o Brasil perdeu cinco posições e ocupa a 84ª posição. Os números divulgados são referentes a 2019 e ainda não refletem a crise provocada pela pandemia de covid-19. Já no IDHP, o Brasil fica em 74º entre os países do mundo. O efeito é inverso na maioria dos países desenvolvidos, que perdem posições, pois padrões mais altos de renda e consumo costumam vir acompanhados por uma maior pressão ecológica sobre o meio ambiente.
“O relatório de 2020 lançado hoje mostra que o IDH do Brasil aumentou entre 2018 e 2019, mesmo com a queda no ranking geral. Esse resultado coloca o Brasil na categoria de alto desenvolvimento humano, mas ainda está abaixo da média dos países da América Latina e Caribe. O resultado do IDHP indica que ações que promovam crescimento verde e inclusivo são de extrema importância quando se pensa no desenvolvimento sustentável no Brasil”, afirmou Suchodolski.
As Instituições Financeiras de Desenvolvimento (IFDs) exercem papel fundamental para o desenvolvimento sustentável, através do financiamento de projetos em áreas como energia renovável, saneamento e gestão de resíduos sólidos. Além disso, a ABDE implementa diversas iniciativas alinhadas com a direção estabelecida nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), no combate às mudanças climáticas consagrada nas metas estabelecidas pelo Acordo de Paris e pelo compromisso ao financiamento sustentável da Agenda de Ação de Adis Abeba.
“Importante ressaltar desde já que o SNF está comprometido em auxiliar este caminho de pensar o desenvolvimento de uma forma mais inclusiva e sustentável. E vê na ação do PNUD um passo importante para se estruturar medidas efetivas no combate a crise climática e às desigualdades crescentes”, ressaltou o presidente da ABDE.
As IFDs subnacionais, por exemplo, já captaram quase US$ 2 bilhões internacionalmente, entre 2019 e 2020, para aplicação em projetos de desenvolvimento com forte cunho socioambiental. “O SNF articula ainda estratégias para mobilizar o capital privado para o financiamento sustentável, utilizando instrumentos de Blended Finance, como mostrou relatório recente da OCDE sobre o mecanismo no Brasil”, concluiu Suchodolski.
- Brasil pagou R$ 746,9 bilhões de juros sobre a dívida pública consolidada nos últimos…
Mesmo podendo conquistar a 8ª posição no ranking das maiores economias neste ano, o PIB…
Sergio Augusto Carvalho O Mundial do Queijo do Brasil realizado mês passado em São Paulo…
Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, João Batista Bartoli de Noronha Instituição teve…
Enóloga Marta Maia apresentou as vinícolas de Portugal Novidade foi divulgada durante eventos em Belo…
Maior fabricante de genéricos injetáveis do Brasil completa 40 anos de atividades neste mês e…