Pesquisa Vox Populi mostra que 83% são contrários a pagar por sacolas plásticas e 64% dos belo horizontinos gostariam de transportar suas compras nessas embalagens.
Pesquisa Vox Populi mostra que 83% são contrários ao pagamento de sacolinhas para transportar suas compras.
Além disso, revela que 64% da população de Belo Horizonte (MG) gostariam de transportar suas compras em sacolas plásticas distribuídas gratuitamente pelos supermercados.
A pesquisa revela que 58% dos entrevistados são contrários à retirada das sacolas plásticas nos estabelecimentos comerciais. Metade dos entrevistados (49%) observaram mudanças no seu cotidiano após a retirada das sacolas; nesse contingente de pesquisados, a maior parte (82%) afirma que a retirada das sacolas plásticas trouxe mudanças negativas no seu dia-a-dia.
Para 55% dos entrevistados, os supermercados são os mais beneficiados com a retirada dessas embalagens. O levantamento aponta que 55% da população de Belo Horizonte acreditam que as sacolas plásticas deixaram de ser distribuídas por motivos financeiros.
De acordo com a pesquisa Vox Populi, 97% dos entrevistados nunca ouviram falar de nenhum projeto ambiental desenvolvido pelos supermercados em Belo Horizonte, após a retirada das sacolinhas dos estabelecimentos comerciais.
Quando questionados sobre o descarte da sacola biodegradável, 75% dos entrevistados se dizem desinformados sobre a necessidade de coleta seletiva e de usina de compostagem, para não prejudicar o meio ambiente. Além disso, segundo a Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, não há usinas de compostagem em Belo Horizonte.
Objetivo e metodologia da pesquisa – A pesquisa da Vox Populi, encomendada pela Plastivida Instituto Sócio Ambiental dos Plásticos, foi realizada entre os dias 14 e 20 de setembro de 2012 e teve como objetivo conhecer a opinião do consumidor belo horizontino sobre a lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas para os clientes, em vigor desde 2011.
Foram realizadas 604 entrevistas, distribuídas geograficamente na cidade de Belo Horizonte (MG), sendo composta por homens (45%) e mulheres (55%), de diversas faixas etárias (com média de 41 anos), pertencentes a todas as classes econômicas e que costumam fazer compras em estabelecimentos comerciais diversos, mesmo que eventualmente.
A margem de erro para o total da amostra é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos. 68% do público estudado têm renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 3.110,00); dentre esses, 30% possuem renda familiar até dois salários mínimos (R$1.244,00).
Entenda a situação em Belo Horizonte Em 2011, os estabelecimentos comerciais (supermercados, padarias, lojas, drogarias, dentre outros) de BH passaram a cumprir a lei que proibiu a distribuição gratuita de sacolas plásticas para os clientes. Ficou permitida apenas a venda de sacolas chamadas “retornáveis” além de sacolas biodegradáveis. No dia 01 de agosto de 2012, a venda de sacolas “biodegradáveis” foi suspensa pelo Ministério Público, que alegou formação de cartel na venda dessas embalagens, falsificação das sacolas biodegradáveis e a falta de compostagem para essas sacolas.
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