O desafio da educação como questão de responsabilidade social

A busca de caminhos para a cooperação entre empresas e escolas públicas, visando ao aperfeiçoamento do ensino público no Brasil foi o principal tema do Fórum de Diretores, realizado pelo Conselho Empresarial da Educação da ACMinas, pela Conspiração Mineira pela Educação e pela Aliança Brasileira pela Educação na sede da entidade, com a participação de mais de 200 diretores de estabelecimentos de
ensino da rede estadual.
O encontro – realizado no Espaço Institucional ACMinas e transmitido ao vivo pela internet para todo o Brasil – estimula uma interação saudável entre a iniciativa privada e a escola pública, de acordo com o empresário Rubens Menin, controlador da MRV Engenharia,
maior construtora brasileira do setor habitacional. “A educação é o maior agente da construção da sociedade moderna, e o Brasil, infelizmente, ainda é muito carente nesta área”, afirmou. “Muitas empresas, como a própria MRV, têm seus próprios projetos em educação, mas quando o esforço se coletiviza o impacto é muito maior”.
BUSCA DE ALIANÇAS
Para o presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, a atuação da Conspiração Mineira pela Educação, da Aliança Brasileira pela Educação e da própria entidade no sentido de sensibilizar líderes brasileiros para a educação como responsabilidade social é de extrema importância. “Na base dos problemas que detêm a marcha do Brasil na direção de se tornar uma nação contemporânea está a fragilidade do ensino
público”, disse. “O diretor de escola pública é um líder capaz de buscar mudanças, e alianças com a iniciativa privada são um caminho para que elas aconteçam. Ao sensibilizar Rubens Menin para esta causa, a Conspiração está sensibilizando os empresários”.
Já para o economista e professor Claudio de Moura Castro o tema da interação entre empresas e escolas é pouco explorado. “A escola ajuda as empresas da maneira mais poderosa possível, pois lhes fornece mão de obra capacitada. E a empresa ajuda a escola por ter uma experiência diferente e complementar à desta”, acentuou.
O painel seguinte abordou a questão dos Direitos Humanos pela perspectiva de buscar maior entendimento sobre o tema e contribuir para melhorar as relações humanas. Dele participaram a professora Rose Giacomin, coordenadora do curso de direito da Faculdade Pitágoras e idealizadora de projetos educacionais e humanitários para o sistema prisional, Plauto Cardoso, professor da FGV e catedrático pelo
Parlamento Internacional da ONU para Segurança e Paz, Lauriene Ayres, advogada e professora de Direitos Humanos, e Tomaz de Aquino, “conspirador de primeira hora” e Procurador Geral de Belo Horizonte.

 

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