Liberdade, liberdade, quanta violência se pratica em seu nome. É isto que estamos assistindo no Brasil, um país que aparentava estar com instituições e convicções democráticas fortes, mas que vem, a cada dia, retomando a velha cara de republiqueta bananeira da América Latina. E isto, não se pode negar, pela incapacidade do povo em distinguir na boca das urnas, o verdadeiro do falso democrata. O verdadeiro líder do populista que, não tendo programa, nem vontade, vende ilusão em sua fala fácil e insiste em oferecer benesses insuficientes para matar a fome em vez de uma proposta para emancipação, pelo progresso da população carente.
A campanha, polarizada, mostra que vamos seguir a mesma trilha de sempre: vendendo ilusões. Já é hora ou melhor, já passou da hora, de entendermos que não existe solução fácil para um país que se deixou distanciar do desenvolvimento mundial. Que cresceu no campo sem perder a mania de destruir a natureza. Que precisa avançar na tecnologia em todas as áreas, mas que corta verba para a pesquisa e educação. Que precisa erradicar doenças, inclusive da fome, mas corta verba para a saúde. Que precisa de instituições fortes para, sem traumas e autoritarismo, promover as reformas legais indispensáveis ao seu desenvolvimento social, sem o qual de nada vale o desenvolvimento econômico.
E é neste campo, exatamente no fortalecimento institucional que assistimos o desmanchar do país por quem deveria cuidar de seu fortalecimento com, lamentavelmente, a aquiescência do povo que é a instancia última da defesa democrática. Em nome da defesa da democracia abusam do que seria o direito de opinião. Em nome desta mesma democracia abusam do direito de calar vozes, de castrar opiniões sem fundamentar suas ações. E nos calamos diante da barbárie, aceitando a violência dos que, em nome da liberdade de expressão, pregam a violência e dos que, sem fundamentar suas decisões, se dão ao direito de impedir as manifestações, tachando-as de conspiração.
São sombrios os tempos atuais. Pelo que mostraram até aqui os candidatos, não dá para vislumbrar mudanças e melhoria no quadro nacional. Bolsonaro e Lula travam uma batalha de egos, cada um se postando como detentor de soluções mágicas sem explicitar como fazer e pior, resvalando para uma batalha religiosa que, mais à frente, só vai dividir ainda mais um país que precisará de união para promover sua mudança. Ciro e Tebet se mostram como detentores de fórmulas mágicas, aquelas tiradas de livros de teóricos, sem falar como executá-las. Os demais, que me desculpem, não existem.
Assim como, a julgar pelas campanhas, não teremos no país a figura dos governadores como agentes políticos. Pelo discurso, serão meros gerentes em seus estados, sem qualquer protagonismo no cenário nacional como, no passado, tivemos vários exemplos, para o bem e para o mal da democracia, reconheçamos. Quanto aos candidatos ao legislativo deixo os comentários para os profissionais de outras áreas mais alegres.
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