Durante o evento, o empreendedorismo é apontado como caminho para fortalecer a mudança estrutural que o país precisa. O Seminário reuniu nomes como o ministro Paulo Guedes e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia
Na manhã de 22 de maio, a Reforma da Previdência foi debatida no seminário “Por que a reforma é crucial para o futuro do país?”, que contou com a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O evento foi realizado pelos meios de comunicação Correio Braziliense e o Estado de Minas, com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Paulo Guedes reafirmou a importância da aprovação da Reforma da Previdência para garantir as aposentadorias atuais, remover privilégios e reduzir desigualdades da “fábrica de privilégios” que, segundo o ministro, o atual modelo gera. “O regime antigo quebrou e a previdência passada está condenada”, complementou. Guedes defendeu o sistema de capitalização, denominado por ele como poupança garantida e afirmou que o regime irá levar recursos para o futuro, democratizar a poupança e acumular recursos. “Outra vantagem deste sistema é puramente fiscal. Em 10 ou 15 anos, o Brasil estará livre dessa ameaça de estourar orçamentos e vai criar um estado de estabilidade social”.
Rodrigo Maia também compareceu ao evento e afirmou que o equilíbrio do sistema previdenciário é decisivo para organizar as contas públicas e, assim, garantir segurança para quem quer investir no Brasil. “Quanto mais convergência o Congresso tiver, mais forte o parlamento estará, assim como todas as nossas instituições democráticas, para que a gente possa, daqui para frente, construir um futuro mais igual para os brasileiros e um estado mais eficiente e menos burocrático”, disse Maia.
Empreendedorismo
O tema do empreendedorismo também foi ressaltado para apoiar as mudanças estruturais necessárias. Carlos Melles, presidente do Sebrae, lembrou que, em julho, o país comemora 10 anos da entrada em vigor da Lei Complementar 128, que criou a figura jurídica do Microempreendedor Individual (MEI). Ele ressaltou que a geração de renda e o fortalecimento do empreendedorismo são fundamentais para que haja crescimento econômico. “Se quisermos retornar o crescimento, precisamos gerar emprego e isso é função clássica dos pequenos negócios”, concluiu Melles.
O diretor técnico do Sebrae, Bruno Quick, foi convidado para apresentar no painel Crescimento Emprego e Ajuste nas Contas Públicas. Em seu discurso, o diretor destacou a relação entre os empreendedores brasileiros e a necessidade da retomada da confiança da sociedade na economia.
“Pequena empresa é igual a emprego, emprego e pequena empresa são iguais a confiança. Com a reforma da previdência, vai haver um forte estímulo à retomada da confiança. E isso vai injetar rapidamente recursos na economia, criar postos de trabalho e gerar mais massa salarial, fazendo a roda da prosperidade girar novamente no Brasil”, fundamentou Bruno.
- Brasil pagou R$ 746,9 bilhões de juros sobre a dívida pública consolidada nos últimos…
Mesmo podendo conquistar a 8ª posição no ranking das maiores economias neste ano, o PIB…
Sergio Augusto Carvalho O Mundial do Queijo do Brasil realizado mês passado em São Paulo…
Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, João Batista Bartoli de Noronha Instituição teve…
Enóloga Marta Maia apresentou as vinícolas de Portugal Novidade foi divulgada durante eventos em Belo…
Maior fabricante de genéricos injetáveis do Brasil completa 40 anos de atividades neste mês e…