Grupo Georadar receberá R$ 730 milhões do Fundo da Marinha Mercante para construção de embarcações

Sete navios serão destinados a apoiar atividades de petróleo e gás no país. Investimento contribuirá para expandir atuação da empresa no mar

A Geonavegação, nova empresa do grupo mineiro Georadar, especializado em serviços onshore
e offshore de levantamentos geofísicos, receberá aporte de R$ 730 milhões do Fundo da Marinha
Mercante (FMM) para construção de sete embarcações de apoio marítimo às atividades de
petróleo e gás. A construção terá início neste ano.
As embarcações dos tipos Platform Supply Vessel (PSV) e Anchor Handling Tug Supply (AHTS)
serão construídas em estaleiro brasileiro. Elas darão apoio marítimo às plataformas de exploração
e produção de operadoras já instaladas no país. Cada navio levará cerca de um ano e meio a dois
anos para ser concluído. O prazo pode diminuir caso eles sejam feitos sequencialmente. “O processo
vai gerar empregos diretos e indiretos em toda a cadeia de construção naval. A medida também
vai fortalecer a frota da empresa”, afirma o diretor responsável pela operação da Geonavegação,
Luiz Rala.
Além da Geonavegação, o FMM vai financiar outros 50 empreendimentos da indústria de
construção naval nacional. “O apoio é fundamental não só para o crescimento da Geonavegação,
como também para reforçar a atual cadeia de fornecedores do segmento de petróleo e gás
brasileiro”, destaca o presidente do Conselho e da divisão de Novos Negócios do Grupo Georadar,
Celso Magalhães.
A Geonavegação atua no segmento de suprimento e gerenciamento de embarcações e espera
fechar janeiro com gerenciamento de cerca de oito navios (próprios e de terceiros). As embarcações
apoiam operadoras petrolíferas e outras subsidiárias do grupo —Geodata Serviços Offshore,
especializada no fornecimento de serviços de pesquisas, levantamentos e monitoramento
ambiental marítimo, e GeoRxT, primeira empresa genuinamente brasileira de aquisição
sísmica offshore.
Expansão para o mar
A Georadar Levantamentos Geofísicos, que possui 54% do mercado brasileiro no segmento de
sísmica terrestre, iniciou suas atividades marítimas na área ambiental e de engenharia no final
de 2010, com a aquisição da subsidiária Geodata e do navio oceanográfico Marechal Rondon,
evento que marcou definitivamente sua entrada na cadeia de serviços offshore. De acordo com
Celso Magalhães, a intenção é ampliar cada vez mais a atuação da empresa no mar.
Ele salienta que a criação da Geonavegação vem concluir o plano de negócios lançado em 2010,
por meio da entrada do fundo Angra Infraestrutura e da companhia de participações Rioforte
Investments na constituição societária do grupo. O plano será consolidado neste ano.

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