Raquel Capucio
A exposição Coleção Brasileira – de Alberto e Priscila Freire traz aos visitantes do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), até o dia 29 de agosto, 108 obras de arte do casal. Além de preservar as peças, um dos objetivos de Priscila sempre foi tornar esta coleção acessível ao público em geral.
A coleção foi construída ao longo dos anos e, além do valor artístico, as obras também trazem histórias peculiares e particulares. “Fizemos um recorte especial no acervo que permite uma verdadeira viagem pela cultura e pela arte de Minas Gerais e do Brasil, com obras cheias de memórias afetivas, muitas delas de artistas com quem tive o privilégio de conviver”, conta Priscila, que também assina a curadoria da mostra.
A exposição está dividida em três núcleos: Arte Brasileira, Arte Mineira e Arte Popular, divididos em três salas no Andar Térreo do CCBB BH. Na ala da arte brasileira, estão grandes nomes da pintura nacional, como Guignard, de quem Priscila foi aluna e amiga, Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Genesco Murta e José Pancetti, entre outros. No ambiente da arte mineira, Yara Tupinambá, Mario Zavagli, Lorenzato e Irma Renault, esculturas de Farnese de Andrade, Solange Pessoa e composições da própria Priscila Freire. Na sala de arte popular, peças de Maurino de Araújo, G.T.O., Nino e Maria Lira, além de obras do Vale do Jequitinhonha, assinadas por figuras de destaque daquela região, como Ulisses Pereira Chaves, Noemisa Batista Santos e Isabel Mendes. A mostra conta ainda com outros artistas, filtrados num círculo de probabilidades e de diferentes épocas ao longo da vida da colecionadora. “Essa exposição é uma síntese do que sou, de como penso e por onde andei na escolha do que me emocionou. Ícones de que me cerco para lembrar minha história e o que ela me conta exposta aos olhos dos outros”, resume Priscila, com seus 88 anos de idade.
A vida de Priscila Freire sempre foi dedicada à cultura. Atriz, diretora de teatro, escritora, defensora do patrimônio, colecionadora e gestora cultural, graduou-se em Biblioteconomia e ocupou importantes cargos em todos os níveis governamentais. Foi diretora do Museu de Arte da Pampulha por 15 anos, Coordenadora do Sistema Nacional de Museus e Superintendente de Museus de Minas Gerais, quando criou o Museu Casa Guimarães Rosa (Cordisburgo) e o Museu Casa Guignard (Ouro Preto). Entre suas pesquisas e curadorias, destacam-se: “Guignard e o Oriente: China, Japão e Minas” no Museu de Arte do Rio (2011 – com Paulo Herkenroff), “Arte no vale Jequitinhonha” no CAP – Centro de Arte Popular (MG – 2013) e “Guignard e a Paisagem Mineira”, no Centro Cultural Minas Tênis Clube (2017). Priscila construiu importante acervo de arte brasileira, de valor inestimável, doado para a Escola Guignard – UEMG. Reuniu também relevante acervo que retrata parte da história da Educação, doado ao Museu da Educação Minas Gerais.
A exposição Coleção Brasileira – de Alberto e Priscila Freire tem entrada gratuita.
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