Os Estados Unidos entraram em recessão técnica após o resultado do PIB (Produto Interno Bruto) do 2º trimestre apontar queda de 0,9%. A divulgação foi feita hoje pelo Escritório de Análises Econômicas (BEA, em inglês), órgão do Departamento do Comércio.
No primeiro trimestre, a queda registrada foi de 1,6%, a primeira desde março de 2020, quando foi decretada a pandemia de covid-19. Como este é o segundo trimestre seguido de queda de bens e serviços produzidos, considera-se o status de recessão técnica.
O Departamento do Comércio dos EUA informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu à taxa anualizada de 7,1% entre abril e junho, replicando desempenho do primeiro trimestre. Já o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, avançou 4,4% no mesmo intervalo, após alta de 5,2% no trimestre anterior.
Ontem, o banco central dos EUA, conhecido pela sigla Fed, divulgou um aumento na taxa de juros de 0,75 ponto percentual. Foi a quarta vez neste ano que os EUA subiram os juros, e a tendência proposta pelo Comitê é a de que nas próximas reuniões a taxa deve aumentar ainda mais.
A contração do PIB reflete a queda nos A contração do PIB reflete a queda nos investimentos das empresas e nas compras de casas pelas famílias, segundo o Departamento do Comércio. Da mesma forma, o governo federal, os estados e as administrações locais contiveram suas despesas. O consumo se manteve graças aos gastos no setor de serviços que, no entanto, teve que aumentar seus preços devido à inflação.
Recessão ou não?
O presidente do Fed, Jerome Powell, disse ontem não acreditar que a economia dos Estados Unidos esteja em recessão. Ele avaliou que a grande robustez do mercado de trabalho americano, que teve uma taxa de desemprego de 3,6% durante quatro meses — uma situação de praticamente pleno emprego — será suficiente para convencer o público de que o país não está em recessão.
Além disso, Powell disse não acreditar que o PIB possa ser considerado um indicador muito confiável sobre se o país está em recessão, mas ressaltou que não cabe ao Fed determinar se esse é o caso.
A avaliação é similar à feita pela secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen. Em uma entrevista concedida no domingo, Yellen também utilizou dos números fortes de contratações e de gastos dos consumidores para argumentar que a economia não está contraindo.
As contratações nos EUA permaneceram robustas em junho, com 372.000 empregos criados e a taxa de desemprego mantendo-se em 3,6%. Foi o quarto mês consecutivo.
“Esta não é uma economia que está em recessão”, disse Yellen. “Mas estamos em um período de transição em que o crescimento está desacelerando e isso é necessário e apropriado” *Com informações da Folha de SP, Estadão Conteúdo, Reuters, AFP e EFE.
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