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Por: Juliano Lima Pinheiro
 
É inevitável. Após o término das festas de final de ano vem o mês de janeiro e, com ele, o acúmulo de contas a pagar como o cartão de crédito, impostos, matrículas, material escolar etc. Nessa hora, questionamos por que não nos preparamos para elas e surge a vontade de fazer um planejamento financeiro, como forma de evitar a recorrência dos problemas.
Mas é essa a melhor época para fazer o planejamento financeiro? Quando é o melhor momento para se planejar? Normalmente, o planejamento deve ser feito no final do ano para execução no ano seguinte. Lembrando que, apesar do planejamento ser anual, ele deve ser atualizado mensalmente. Dessa forma, se durante um mês não alcançamos nosso objetivo, teremos os outros meses para compensar.
O principal ponto que devemos focar em um planejamento financeiro familiar é a identificação dos gastos de maior monta ao longo do ano. Além disso, é preciso prever e guardar dinheiro para as despesas que ocorrem e se concentram no início do ano. Ou seja, os principais itens que devemos considerar são os valores mais representativos.
Devemos acompanhar os principais gastos com atenção e nos preocuparmos com os fixos ou recorrentes, ou seja, que se repetem todos os meses. Lembre-se que um gasto ou despesa fixa se incorporam ao orçamento e dificultam seu controle.
Outro aspecto são os gastos eventuais conhecidos com os impostos de final de ano e os gastos com materiais escolares. Apesar de serem eventuais, eles causam bastante impacto no orçamento mensal e, portanto, devemos nos preparar para eles fazendo uma poupança antecipada.
Muita gente pergunta de existe algum “segredo” para não entrar no vermelho, já que há contas (especialmente de consumo) que não há como deixar de pagar nem postergar. A resposta é simples: o dinheiro pode trabalhar a nosso favor ou contra. Tudo é uma questão de planejamento e força de vontade.
Quando decidimos adquirir um bem sem ter recursos e nos endividamos, alguém está nos emprestando e vai querer receber uma remuneração por isso. Durante o período em que estamos juntando dinheiro para comprar um bem que ainda não possuímos o valor suficiente, podemos aplicar o dinheiro e receber juros por isso, podendo pagar as compras a vista, negociando bons descontos.
É importante ter alguma ferramenta, mesmo que simples, para um planejamento do orçamento doméstico: uma planilha, por exemplo, ou uma agenda. Porém, mais importante que a ferramenta são os hábitos de disciplina, controle e acumulação. Não adianta possuir softwares ou planilhas sofisticadas para orçamento doméstico se, na hora da tomada das decisões de consumo e gastos, não possuímos a cultura da educação financeira.
Algumas dicas práticas para planejar um orçamento doméstico: – Avalie qual é o padrão de gastos que podemos ter com nossa renda. Lembre-se de que querer não é poder. Se queremos comprar algo para o qual ainda não possuímos recursos a decisão de compra deve ser adiada.
– Cuidado com as tentações do consumo. Milhões de reais são gastos em campanhas publicitárias para despertar nossos desejos e nos induzir ao consumo. Mas, será que necessitamos ter objetos para sermos felizes ou o que realmente precisamos é aprender a valorizar o que já possuímos? Boa reflexão.
Bem, agora tem um outro lado.
Suponhamos, de forma otimista, que, depois de realizado o planejamento financeiro de despesas, chegamos à feliz conclusão de que sobram recursos no final do mês.
Quais as preocupações que devemos ter antes de investi-los? É preciso responder a algumas perguntas: a) Qual o objetivo para a quantia que está sendo aplicada? Antes de escolher onde investir, é importante decidir como o capital investido será utilizado no futuro, pois essa decisão será determinante na hora de escolher o tipo de investimento. Por isso, tente listar seus objetivos e decidir o quanto será aplicado para atender a cada um. Caso existam mais objetivos que sua capacidade de poupança, tente eleger os mais importantes.
Os objetivos de investimento podem ser listados em termos mais específicos, como, por exemplo, “compra de uma casa”, ou mais gerais, como, por exemplo, “formação de poupança para utilização futura”.
Porém, especificá-los melhor pode ajudar na hora de escolher o investimento mais adequado, principalmente se a cada um estiver associada uma estimativa de valor.
b) Por quanto tempo a quantia poderá permanecer aplicada O horizonte de aplicação é também um fator decisivo na hora de definir o investimento mais apropriado, pois o tempo que o valor ficará aplicado poderá influenciar na rentabilidade e até na tributação.
Portanto, além de especificar seus objetivos, associando a cada um deles o valor correspondente, é necessário estimar o tempo desejado para resgatar o investimento.
c) Qual o seu perfil de risco? Na hora de optar por um investimento tenha sempre em mente que, em regra, quanto maior a rentabilidade prometida, maior o risco de perdas. Então, antes de escolher, compare a rentabilidade prometida com a média do mercado e desconfie de promessas boas demais, pois não existe milagre no mercado de capitais.
Além disso, quem escolhe correr riscos deve fazê-lo de forma consciente e estar preparado para que eventuais perdas não provoquem grandes danos. Por isto, evite aplicar a parte essencial do seu patrimônio em investimentos de alto risco.
Tendo isso em mente, descubra agora qual dos perfis abaixo melhor reflete sua propensão a riscos: Conservador – privilegia a segurança e procura diminuir o risco de perdas, para isso aceitando até uma rentabilidade menor.
Moderado – procura um equilíbrio entre segurança e rentabilidade e está disposto a correr um certo risco para que o dinheiro renda um pouco mais do que as aplicações mais seguras.
Agressivo – privilegia a rentabilidade e subentende correr grandes riscos para que o investimento renda o máximo possível.
Descobrir seu perfil pode ajudá- lo na escolha da aplicação mais adequada, desde que esta informação seja utilizada apenas como orientação (e não como verdade absoluta) e que sejam tomadas as precauções necessárias, antes e ao longo do investimento, tais como: – Verificar se o gestor do investimento tem registro nos órgãos competentes; – Ler atentamente regulamentos e/ou os prospectos; – Informar-se sobre os custos incidentes; – Conhecer a estratégia do administrador e os riscos assumidos; – Pesquisar a reputação das instituições envolvidas, entre outras precauções. 
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