Das montanhas de Minas avança a tecnologia

Com US$ 60,2 bilhões/ano de faturamento, o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking mundial de TI, atrás de potências como os EUA, China, Japão, UK, Alemanha e França. Essa cifra projeta o país como responsável por 49,1% do mercado latino-americano com destaque para as atividades ligadas ao hardware (US$ 35,30 bi/ano), serviços (US$ 15,449 bi/ ano) e software (US$ 9,485 bi/ano), segundo o último relatório Mercado Brasileiro de Software e Serviços – Panorama e Tendências, da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), que aponta o cenário dos investimentos de TI no Brasil e no mundo.

O setor de TI de Minas Gerais, o terceiro estado na economia brasileira, reúne mais de 5 mil empresas, ou seja, 9% do total nacional, que contratam 33 mil profissionais. A receita líquida é de R$ 2,3 bilhões/ano, o que corresponde a 5% do total nacional e 1,6% do Produto Interno Bruto do estado.

Em uma ação pioneira no país, o setor de TI em Minas tem um desafio para os próximos anos: conquistar uma posição de destaque no contexto mundial e colocar Belo Horizonte em primeiro lugar em TI no Brasil, ambas as metas a serem cumpridas até 2022.

Em números, isso significa a geração de 52 mil novos postos de trabalho e a multiplicação do faturamento do setor por mais de 4 vezes.

Para alcançar esta meta, o setor produtivo de TI em Minas Gerais, representado pela Assespro-MG, Fumsoft , SINDINFOR e Sucesu Minas, em parceria com os governos federal, estadual e da prefeitura municipal de Belo Horizonte, se uniram em prol do programa MGTI.

O programa está estruturado em 4 eixos: capacitação – visa a implementação de um programa de excelência de gestão, dotando as empresas nas melhores práticas internacionais, além de qualificar mão de obra. Em segundo lugar está a geração de negócios, com incentivo à criação e aceleração de empresas; além de explorar sinergias buscando aumentar o market share das empresas através de fusões e aquisições, entre outras ações.

Um outro eixo é a criação do ambiente regulatório, baseado em processo de benchmarking nacional e internacional, de modo a garantir que o estado e as cidades mineiras sejam a melhor localização para as empresas de TI e, por último, a criação do Condomínio Temático de TI, baseado no conceito de nuvem (cloud computing), como suporte e marca referencial do MGTI 2022. O ambiente físico será construído dentro do BHTEC – Parque Tecnológico de Belo Horizonte. O ambiente virtual permitirá que todas as 5000 empresas de TI do Estado tenham acesso aos recursos e benefícios das empresas sediadas no Condomínio Temático.

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