Advogada do escritório Küster Machado Advogados explica que nos últimos anos, com o crescimento contínuo de crises econômicas e sociais, podemos verificar um aumento no surgimento deste tipo de negócio.
O cooperativismo é um modo de aliviar os efeitos das crises, afinal, o movimento nasceu como um instrumento de desenvolvimento socioeconômico em face da deficiência do Estado, seja na prestação de serviços ou na solução de problemas sociais – contribuindo, assim para a redução da desigualdade.
A advogada Mariana Valério, do escritório Küster Machado Advogados, explica que em diversos momentos da história podemos identificar a criação de cooperativas, sempre em paralelo com as dificuldades econômicas da sociedade e visando atenuar situações de desemprego. “A principal característica de uma cooperativa é a ajuda mútua, pessoas com as mesmas dificuldades unindo-se em prol de melhores condições sociais e econômicas”, diz.
Segundo ela, nos últimos anos, com o crescimento contínuo de crises econômicas e sociais, podemos verificar um aumento no surgimento deste tipo de negócio. De acordo com o Ministério do Trabalho, em 2014 foram criadas 324 cooperativas no país; já em 2015, esse número subiu para 444. Em 2017, os números do cooperativismo no Brasil se destacaram. Cerca de 51,6 milhões de pessoas são beneficiadas direta ou indiretamente pelo cooperativismo no país e 372 mil empregos foram gerados pelas cooperativas. Em 2018, conforme o anuário do cooperativismo, há 6.665 cooperativas atuando no país. “Trata-se de uma maneira de inserir pessoas no mercado e gerar renda. Há, também, casos em que os empregados fundam cooperativas como modo de manter a atividade da empresa onde trabalham”, explica Mariana.
Dados do Censo Agropecuário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostram que 48% de tudo que é produzido no campo passa, em algum momento, por uma cooperativa. Isso mostra que, apesar das dificuldades decorrentes da crise econômica, o cooperativismo mantém seu crescimento – e que este é o momento de investimento e ampliação do faturamento. “Vale destacar também que a ascensão deste setor beneficia os agricultores, que adquirem maior poder de negociação e passam a competir com grandes empresas”, diz.
Estas são provas que o seu desempenho funciona como fator positivo em um momento em que o país busca alternativas para voltar a crescer. Enquanto empresas comuns sofreram com a crise econômica, as cooperativas demonstram uma grande resiliência, já que são pautadas por uma proposta coletiva de sustentabilidade, otimizando resultados em prol do coletivo e não apenas no benefício de um pequeno grupo.
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