Dentre os doze setores analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a construção civil foi o que teve a maior queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 2017, encolhendo 5%. Os outros três setores que recuaram no último ano foram: atividades financeiras (-1,3%), serviços de informação e comunicação (-1,1%) e administração pública (-0,6%). Outros dados do IBGE também mostram que a mão de obra ocupada na construção em 2017 diminuiu 6,2%; e as operações de crédito no setor decresceram 2,2%.
Após dois anos de retração, o PIB brasileiro apresentou crescimento de 1%. Segundo o econo-mista da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Luís Fernando Melo Mendes, esse crescimento “resultou na alta de 1,3% nos Impostos sobre Produtos, principalmente o crescimento em volume do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 1,5%, e de 7,9% do Imposto de Importação. O que contribui para recuperação do quadro fiscal, que no cenário econômico ainda é o que preocupa”.
Os sinais de melhora vêm aparecendo nos últimos quatro trimestres, quando a construção passou a ter resultados positivos após uma série de oito trimestres negativos, iniciada em 2014. Nos últimos três meses de 2017, o setor ficou estagnado (0%). No entanto, a trajetória ascendente ainda não é es-tável, com o desempenho trimestral oscilando entre crescimento e retração ao longo do ano.
“Com a estagnação da construção, o investimento mostrou crescimento de 2% em relação ao trimestre anterior, sendo puxado exclusivamente pelo segmento de máquinas e equipamentos”, comenta Melo Mendes. Já em todo o ano de 2017, o investimento (Formação Bruta de Capital Fixo) contraiu 1,8%, o que também ainda preocupa o setor.
É consenso que a retomada da economia brasileira passa, necessariamente, pelo progresso da construção civil. “Sem uma construção robusta – que além de contribuir para recuperar os investimentos nacionais, também sana gargalos da infraestrutura social e produtiva, elevando a competitividade dos cidadãos e dos produtos brasileiros –, a recuperação para enfrentar os desafios do País não será completa e suficiente”, afirma o economista da CBIC.
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