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O ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros disse ser uma pessoa extremamente otimista ao abrir sua palestra na quinta edição do Conexão Empresarial Especial, realizado de 5 a 8 de junho no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá. Para justificar seu otimismo, previu crescimento do PIB brasileiro entre 1% e 1,5% para este ano. O ex-ministro tucano não poupou críticas ao governo do PT. “Quando fizer análise do PIB do governo Dilma, terá sido um número medíocre. O último ano será o pior deles”, sentenciou o economista da Quest Investimentos.
 
Mendonça de Barros apresentou pesquisa realizada pela sua empresa sobre a renda dos brasileiros, que, no período da ditadura militar teve queda de 2,2% ao ano, tendo tido ganho real de 40% com a implantação do Plano Real.
 
“Lula acertou ao colocar um tucano no Banco Central, que tocou corretamente a economia brasileira e, ainda, teve a explosão da economia chinesa que ajudou o Brasil a crescer naquele momento”, apontou Mendonça de Barros. Segundo ele, de 93 a 2010, a renda real do brasileiro registrou aumento de 4,7% ao ano.
 
De acordo com o ex-ministro tucano, o consumo de energia elétrica no Brasil aumentou 3,7% ao ano nas duas últimas décadas. “Que país reclama disso? Só nós. O problema é que era previsto que isso aconteceria e nada foi feito em termos de investimentos. Esta é que é a crítica correta ao PT e ao governo, que não agiu para atender a este maior consumo”.
 
Para Mendonça de Barros, uma das mudanças importantes na economia brasileira foi a formalização da mão de obra, que hoje, atinge 70% da população economicamente ativa. “O elemento mais importante nessa revolução foi no governo Lula, já que 70% dessa mudança da renda vêm do salário mínimo. É um dos poucos casos clássicos da economia que a política da esquerda deu certo”, apontou o economista.
 
Para ele, o país está no fim de um período de grande mudança com o ingresso dos brasileiros no mercado formal, o que transformou a sociedade, mas esse processo se exauriu. Mas, ele lembrou que o Brasil nunca teve um nível de taxa de desemprego tão baixa quanto agora. Em 2004 estava em 14% e atualmente, em 4%.
 
Outro dado citado pelo ex-ministro foi o de que nos últimos quatro anos o número de brasileiros com mais de 11 anos na escola pulou de 47% 52%.
 
Os números de Minas Gerais e do Brasil também foram destaque no primeiro debate na pré-campanha entre os dois principais concorrentes ao governo de Minas, Fernando Pimentel (PT) e Pimenta da Veiga (PSDB), que tiveram a oportunidade de apresentar suas propostas para o estado, em um mesmo evento.
 
Enquanto o petista destacou os avanços e conquistas do Brasil, afirmando que o país não está tão mal quanto prega a grande mídia e os partidos de oposição querem fazer crer, e que Minas Gerais não está tão bem quanto seus governantes divulgam.
 
Por outro lado, Pimenta reafirmou os êxitos de Minas nos últimos anos e disse que os avanços continuarão e que o relato de Pimentel quanto ao estado está divergente da realidade, já que há 12 anos, Minas iniciou um grande projeto de transformação econômica e social.
 
Para defender suas posições de que o Brasil vive um bom momento, Pimentel salientou que um país que tem mantido taxa de crescimento acima da média mundial nos últimos anos, que tem sustentado índices que beiram o pleno emprego, reduzido as diferenças sociais e mantido a inflação sob controle, tem reservas suficientes para cobrir um ano e meio de exportações não está mal. “O Brasil nunca atraiu tantos investimentos estrangeiros. É o oitavo maior do G-20 neste quesito e tem vasto campo de investimentos nos próximos 3, 4 anos”, salientou o petista.
 
Já Pimenta defendeu suas convicções argumentando que ouviu relato minucioso dos avanços de Minas Gerais, citados pelo governador Alberto Pinto Coelho, nos últimos três mandatos tucanos no estado. “Já sobre o Brasil não posso dizer o mesmo. O Plano Real gerou 8 anos de desenvolvimento e estabilidade, o que não foi sequenciado nos governos seguintes. Não sei como acabará o ano de 2014, se com superávit ou déficit na balança comercial. Estou preocupado com o que o governo está fazendo com a inflação, que aumenta rápido e é vizinha da corrupção”, alfinetou o tucano.
 
Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, Minas Gerais tem dois bons candidatos e que o estado ficará bem com qualquer um que o povo eleger.
 
“Crescimento econômico é consequência de política de qualidade e a economia de qualidade é feita por um estadista.
 
Minas Gerais sempre brindou o Brasil com grandes lideranças. Quando há vontade e determinação política as coisas acontecem. É disso que precisamos”, decretou Olavo, para quem segurança, saúde e educação são o tripé para o bom desenvolvimento do estado.
 
O governador de Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho (PP), enalteceu o VB pela iniciativa de sucesso em realizar o Conexão. Ele apresentou breve relato sobre os números do estado, alegando que a evolução do PIB de Minas, de 2002 a 2011 foi de 0,7%, enquanto o do Brasil, no mesmo período, foi de -2,3%. “As exportações mineiras tiveram acréscimo de 3,3% de 2002 a 2013, o maior do país, com diversificação de 11,4%”, disse APC, que destacou que 299 empresas iniciaram operações entre 2001 e 2014, em Minas.
 
 
 
Relato: O único sobrevivente do acidente aéreo na Cordilheira dos Andes, há 41 anos, o empresário uruguaio Fernando Parrado, deixou todos os convidados do Conexão Empresarial Especial bastante emocionados ao relatar o acidente, as dificuldades que ele os companheiros tiveram de enfrentar para não morrerem na neve. O acidente ocorreu quando a seleção de rúgbi de seu país iria jogar no Chile. Das 49 pessoas que estavam na aeronave, apenas 16 saíram dos Andes com vida. Para não morrerem de fome, tiveram de se alimentar de carne humana. “Nestas horas é preciso raspar o verniz da civilidade e fazer coisas que jamais faria”, destacou Parrado, que ficou 72 dias com seus amigos, depois de ter perdido a mãe e uma irmã no acidente.
 
O uruguaio definiu sua sobrevivência como milagre e destacou também o fator sorte. Parrado disse que viveu situação extrema de não poder sentir nenhuma emoção. “Fiquei com raiva de não poder chorar para não perder líquido do organismo. O homem se acostuma ao que vive”, afirmou o empresário, que se sentiu desafiado pela morte o tempo todo que passou nos Andes.
 
Ele disse que gosta muito de suas conquistas materiais, mas que elas não substituem sua família. “Gosto de carros e restaurantes bons, viajar na primeira classe, mas não troco minha família por nada disso. O importante é o presente.
 
O futuro ainda chegará e não sabemos o que acontecerá amanhã”, ensinou Fernando Parrado que, durante o período em que ficou nos Andes, sonhava em ter uma família, embora, pelas condições adversas, pensasse nunca conseguir.
 
Ele conheceu Veronique Van Wassenhove, com quem se casou depois de uma semana e está há 35 anos, e tem as filhas Verônica e Cecilia.
 
O governador ainda falou sobre os investimentos do estado em educação, segurança pública e infraestrutura e os que estão previstos, como o rodoanel norte para ligar a BR-381 de Betim a Ravena, por meio de PPP e o Expominas 2, com capacidade para 4,5 mil pessoas.
 
APC também destacou os investimentos de 610 milhões de reais em educação profissional de 2006 a 2013, que beneficiaram 221 mil estudantes mineiros.
 
“Para este ano, serão 66,8 milhões de investimentos em quase 30 mil alunos”, antecipou o governador.
 
Já o ex-governador de Minas, Antonio Anastasia, em improvisado discurso, fez valer-se de sua experiência como professor, relembrou momentos históricos do Grande Hotel e aproveitou para criticar o governo federal. “Não temos energia, nem transporte, além de outras mazelas que se acumularam. Temos de lutar contra isso. O futuro ainda não chegou ao Brasil, que não avançou na velocidade que gostaríamos. Esse quadro não pode persistir”, salientou Anastasia, que também disparou contra a centralização da arrecadação no governo federal, que fica com 70% do bolo e o poder decisório de onde aplicar estes recursos. “Quanto mais próximo dos problemas, as decisões para resolvê-los são mais céleres, mas Brasília só quer centrar poder, poder e poder”, criticou. O presidente do Negócio Minério de Ferro da Anglo American no Brasil, Paulo Castellari, ressaltou os mais de 20 bilhões de investimentos da empresa no projeto Minas-Rio, que representa 30% do montante do que a multinacional investiu nos países onde atua. Segundo ele, 90% do projeto já foram concluídos e que está prestes a entrar em operação.
 
“O primeiro embarque acontecerá até o fim deste ano”, informou.
 
O presidente do Sinduscon-MG e da MBR, a construtora mais antiga em atuação no estado, Luiz Fernando Pires, relembrou parte da história dos 80 anos da companhia, que passou por momentos de pujança econômica e, resistiu às crises pelas quais o país e o setor passaram ao longo de todos esses anos. “Para uma trajetória grande é preciso ir devagar, assentado em princípios e não querer ganhar demais”, ensinou o empresário, que está na MBR há 20 anos. “Felizmente, conseguimos fazer enge- nharia, cidadania e participar da geração de riquezas em nosso país”.
 
O ciclo de palestras do Conexão Empresarial Especial foi aberto por Maíra Labanca.
 
Pela primeira vez na carreira, a cantora mineira interpretou o Hino Nacional do Brasil em uma solenidade. O diretor da VB Comunicação, Gustavo César de Oliveira, salientou o momento importante pelo qual o Brasil está passando. “Esse evento ajuda as pessoas a conhecerem o que é melhor para Minas Gerais e o Brasil”, disse, lembrando as eleições de outubro. O diretor geral da VB Comunicação, Paulo Cesar de Oliveira, salientou que o sucesso do Conexão Empresarial deve-se aos patrocinadores e participantes do evento. Ao final, os convidados aderiram ao convite da empresária Érica Drumond para uma demonstração de patriotismo. Todos se juntaram e fizeram uma foto empunhando a bandeira do Brasil, em demonstração de apoio à realização da Copa do Mundo no país, que atrairá turistas estrangeiros.
 
“Estas pessoas precisam ser bem recebidas, como se estivessem vindo para nossas casas”, defendeu Érica.
 
Bons exemplos premiados “É assim que se faz” reconhece quem se destacou por boas práticas empresariais e humanas.
 
O Conexão Empresarial de Araxá homenageou pelo segundo ano consecutivo 24 personalidades que se destacaram pelos exemplos de boas práticas empresariais e humanas. A iniciativa faz parte do movimento “É assim que se faz”, lançado no ano passado no evento. Na noite de sábado, 24 personalidades de diferentes áreas, como política, economia, saúde, educação e transportes receberam a premiação. Um dos agraciados foi o ex-governador Antonio Anastasia, que recebeu o prêmio hors concours em administração pública e política brasileira. A solenidade de entrega dos troféus aconteceu no salão Estância do Barreiro.
 
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