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Ciência e inovação são de suma importância para as soluções sobre mudanças climáticas

Ciência e inovação são de suma importância para as soluções sobre mudanças climáticas

Novas iniciativas, incluindo uma nova aliança global para pesquisa de adaptação às mudanças climáticas, são anunciadas no Dia da Ciência e Inovação.

O Dia da Ciência e Inovação na COP26 celebrado no dia 09 de novembro viu o anúncio de novas iniciativas apoiadas por coalizões globais de nações, empresas e cientistas. Estas apoiarão a implementação das metas anunciadas durante a Cúpula dos Líderes Mundiais e outros compromissos anunciados durante a primeira semana da conferência.

Essas iniciativas incluem novos compromissos para acelerar a inovação e transições de baixo carbono na indústria e nas cidades, uma nova Aliança Global para Pesquisa de Adaptação (Adaptation Research Alliance – ARA) para aumentar a resiliência de comunidades vulneráveis na linha de frente das mudanças climáticas, e especialistas independentes para acompanhar o progresso de acordo com a Agenda de Inovação anunciada pelos líderes mundiais em 2 de novembro, aconselhando sobre ação e colaboração. Além disso, será formada uma comunidade global de pesquisa científica para produzir avaliação anual do risco climático para garantir que os perigos sejam totalmente compreendidos pelos líderes mundiais.

“Os fatos são claros: devemos limitar o aquecimento a 1,5°C. Graças à ciência, isso é viável – as tecnologias já estão disponíveis. O investimento em pesquisa e desenvolvimento fornecerá novas tecnologias limpas, enquanto as políticas para criar mercados garantirão que sejam implantadas. Ao mesmo tempo, a ciência nos ajudará a nos adaptar aos impactos das mudanças climáticas que já estamos vendo ao redor do mundo e transformar nossas economias. Por meio de pesquisa e inovação, ajustaremos sistemas essenciais e garantiremos segurança e prosperidade contínuas”, afirma Sir Patrick Vallance, conselheiro científico chefe do governo britânico.

A Mission Innovation, uma coalizão de 23 governos (cobrindo 95% do investimento público global em tecnologia limpa, pesquisa e desenvolvimento) anunciou quatro novas “missões de inovação” nas quais os países trabalharão juntos para acelerar o desenvolvimento de tecnologias limpas para cidades, indústria, remoção de dióxido de carbono e produção de combustíveis renováveis, produtos químicos e materiais. As “missões de inovação” da Mission Innovation agora abrangem setores responsáveis por mais de 50% das emissões globais.

A ARA – uma pioneira global – é uma rede de mais de 90 organizações instaladas em 30 economias que buscará a colaboração de governos, instituições de pesquisa e comunidades para aumentar a resiliência de comunidades vulneráveis na linha de frente das mudanças climáticas. Um novo programa de referência que coloca em prática o trabalho da ARA é o programa de pesquisa de adaptação climática e resiliência (CLARE), financiado conjuntamente pelo Reino Unido e pelo Canadá. Hoje, o Reino Unido anuncia mais £48 milhões para a CLARE, elevando o financiamento total do Reino Unido para 100 milhões de libras, se somando aos 10 milhões de libras do Canadá para apoiar o desenvolvimento de soluções úteis em comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas e desastres naturais. £40 milhões da contribuição do Reino Unido serão focadas na África, e no total o programa deverá beneficiar pelo menos cinco milhões de pessoas em todo o mundo.

Para apoiar a implementação da Agenda de Inovação anunciada pelos Líderes Mundiais em 2 de novembro, um novo “Processo Global de Checkpoint” buscará sustentar e fortalecer a cooperação internacional em cada um dos setores emissores. Especialistas independentes liderados pela Agência Internacional de Energia (AIE), juntamente com a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) e os Representantes de Ação Climática de Alto Nível da ONU produzirão um relatório anual para acompanhar o progresso e aconselhar sobre a ação. Informados por este conselho, os países discutirão como podem trabalhar juntos para fazer progressos mais rápidos.

Um grupo de organizações científicas internacionais assumirá um novo compromisso de melhorar a maneira como avaliamos e comunicamos o risco climático para informar as decisões dos líderes mundiais. A coalizão, incluindo, entre outros, a Organização Meteorológica Mundial e o Programa Mundial de Pesquisa Climática, trabalhará para garantir que pesquisas e relatórios para os formuladores de políticas estabelecem claramente para os líderes mundiais a escala completa dos perigos que enfrentaremos se o aumento da temperatura global não for mantido abaixo de 1,5°C.

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