Por: Raimundo Couto
Dois anos após o inicio de sua operação no Brasil, a JAC MOTORS, montadora chinesa que tem como sócio no Brasil o empresário Sérgio Habib, apresentou, em sua sede em São Paulo, as primeiras mudanças no J3 e J3 Turin, carro chefe da marca. A ocasião foi propícia para um balanço das atividades até agora desenvolvidas e a divulgação dos planos para o futuro. O evento contou com a presença do presidente mundial da JAC, Xiang Xingchu, que demonstrou a confiança e a importância dos investimentos que estão sendo feitos no Brasil confirmando a inauguração da fábrica, que está sendo erguida na cidade baiana de Camaçari, para dezembro de 2014. Segundo o dirigente mundial da montadora chinesa, ano passado foram fabricadas, na matriz, 500 mil unidades, entre automóveis e caminhões (o forte da empresa na China), sendo que dez por cento deste montante se destinou a exportação. Ainda de acordo com Xingchu, nestes vinte quatro meses de atividades no Brasil a JAC emplacou cerca de 40 mil veículos, sendo que o compacto J3 respondeu por 90% deste volume. Este número de 20 mil unidades/ano deverá permanecer no mesmo patamar em 2013 e 2014, data que seja iniciada a produção na Bahia do novo carro que está sendo desenvolvido em parceria com estúdio de design na Itália e Coréia. “Não é possível almejar participação maior no mercado nacional sem contar com uma planta industrial que permita a fabricação de volume expressivo, vamos dobrar nosso Market-share depois de nossa fábrica”, foi o que garantiu Sérgio Habib, com o habitual domínio para explanação de números e gráficos com os índices que apontam crescimento e queda no cenário brasileiro envolvendo todos os competidores.
Além da aparência
Na dianteira as mudanças no J3 são mais perceptíveis. A grade é nova, assim como o farol, que foi redesenhado. Os para-choques foram modificados e continuam com faróis de neblina. Novas rodas de liga leve aro 15 e frisos cromados na base das janelas. Na versão sedan do modelo, batizada de Turin, a mudança aconteceu com maior impacto na parte traseira. As lanternas foram remodeladas e deixaram o visual mais atraente. A tampa do porta-malas foi modificada e o parachoque traseiro recebeu novo desenho e lanterna espia. Mas além do visual a linha J3 ganhou investimentos em qualidade, mostrando que não foi apenas perfumaria como se costuma fazer em relação a mudança de ano e modelo. O interior dos modelos ganhou um up grade muito interessante. Não de sofisticação, mas de conforto e comodidade tanto para quem dirige como para passageiros. O painel foi totalmente substituído por um conjunto mais moderno e contam com frisos cromados que transmitem boa impressão, assim como o sistema de áudio com CD/MP3/USB, que possui bom acabamento cromado entre os comandos. Outro ganho que provoca diferencial entre este o modelo lançado há dois anos está no volante, revestido em couro, que adota também comandos de áudio e detalhes em preto brilhante. O aro ficou mais grosso e com melhor empunhadura, mas falta uma regulagem de distância da coluna de direção, já que o volante fica muito avançado em relação ao painel. O sistema de ar condicionado com comandos independentes por botões centrais e circulares, que apresentam visual moderno e fácil acionamento das opções. Chave canivete para o uso e também como reserva é novidade na linha 2014 do chinês. Comandos dos retrovisores e de luminosidade do painel e regulagem elétrica de altura dos faróis agora estão em um conjunto único.
Longe dos olhos
São muitas as alterações, e mesmo que pareçam de menor percepção, no conjunto de um carro que pretende estar na disputa com HB20, Onix e congêneres fazem “volume” e pesam na decisão final do comprador. Comandos novos para acionamento dos vidros elétricos e trava. O desenho das portas mudou, privilegiando espaço para copos ou garrafas, bem como outros pequenos objetos. Há aplique em preto brilhante nos botões dos vidros. Enrique o visual. Padrões novos também para os bancos. O motor segue o mesmo 1.4 (1.3) 16V VVT com 108 cv e 14,1 kgfm do modelo anterior. Ele se mostrou bom como antes, embora sempre trabalhando bem em altas rotações. Mostrou disposição e elasticidade. A transmissão manual de cinco marchas recebeu mudanças no trambulador e ficou mais agradável na troca de marchas, evitando alguns arranhões inconvenientes e agora tem engates mais precisos. Continuam em oferta os seis anos de garantia e o pacote segue fazendo da linha J3 uma boa opção em custo e benefício. O “completão” entrega pelo preço sugerido de poucos mais de R$ 35 mil, ar condicionado, direção hidráulica, trio elétrico, alarme, sensor de estacionamento, rodas de liga leve aro 15, ABS com EDB, airbag duplo, faróis de neblina, CD/MP3/miniUSB, volante em couro com comandos de áudio, regulagem elétrica dos faróis, abertura interna do porta-malas e tanque, luzes de leitura, entre outros. Tentador?
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