Presidente da Fiemg mostra indignação com leilão de usinas da companhia energética mineira
“A Cemig é vítima de erros do próprio governo”. Assim, o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, Olavo Machado, reagiu à realização do leilão que tirou da Cemig, no dia 27/09, as usinas de Miranda, São Simão, Jaguara e Volta Grande. “Com a decisão, o governo federal prejudica Minas Gerais, os mineiros e uma empresa que é considerada modelo em todo o mundo,” pontuou.
Ele também critica o governo pela miopia de só enxergar à sua frente a questão do déficitfiscalque, na verdade, é consequência da própria incompetência do governo na gestão dos recursos públicos. “A Cemig acaba de perder quatro de suas principais hidrelétricas em nome do combate ao déficitpúblico. No entanto, o que estamos vendo é a farta distribuição de recursos para emendas parlamentares. Só o pacote aprovado ontem para financiarcampanhas políticas, terá recur-sos da ordem de R$ 2 bilhões”.
Machado acrescenta que são inaceitáveis as razões apontadas pelo executivo federal para justificaro confiscodas usinas pertencentes à Cemig. “Afinal todos sabemos que não é missão do setor elétrico gerar receitas para resolver problemas decorrentes da má gestão das finançaspúblicas”. Disse também que ao setor elétrico compete gerar energia para sustentar o crescimento da economia brasileira que ainda convive com os efeitos da pior recessão de sua história.
O líder empresarial destaca ainda que o inves-tido estrangeiro é sempre bem vindo. Por outro lado, também pontua que a indústria nacional merece ser respeitada. “Investimentos estrangeiros são essenciais para garantir infraestrutura e o futuro do país. Entretanto, nossa indústria merece e deve ser valorizada, pois é ela que gera e multiplica riquezas, oportunidades de desenvolvimento socioeconômico e empregos,” critica.
O presidente da Fiemg finalizouafirmandoque a consequência imediata da venda das usinas da Cemig será, com certeza, o aumento das tarifas. “Mais uma vez o consumidor pagará a conta”. Além disso, Machado mostra preocupação com o que aguarda a Cemig. “Certamente haverá um quadro de revisão estrutural e fatalmente trabalhadores competentes e preparados poderão perder seus empregos,” diz.
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