Medida emergencial para a prorrogação das dívidas dos cafeicultores foi lançada pelo Banco do Brasil hoje (22/10), na sede do Sistema FAEMG, em BH. A medida foi apresentada pelo diretor de Agronegócios do BB, Marco Túlio Moraes da Costa, com a presença do governador Romeu Zema, da secretária de Estado de Agricultura, Ana Valentini, parlamentares e produtores.
Reinvindicação do setor produtivo, a nova linha possibilitará a prorrogação e a renegociação com condições favoráveis aos produtores de café. O setor, responsável por uma contribuição média de R$ 26 bilhões anuais ao PIB brasileiro, atravessa momento de crise, com preços inferiores do esperado para ano de baixa produção.
Romeu Zema, governador de Minas Gerais
“O agronegócio é importantíssimo para o estado, e a cadeia do café está passando por um momento muito difícil. O Governo de Minas está ao lado dos cafeicultores, empenhando todo o esforço para apoiá-los”.
Roberto Simões, presidente do Sistema FAEMG
“Essa linha é resultado de uma reinvindicação que nós, do Sistema FAEMG, fizemos em Brasília, juntamente com o governador e os deputados da Frente Parlamentar do Café. O Banco do Brasil deu resposta rápida, permitindo que o cafeicultor, com dificuldade no fluxo de caixa, tenha duas oportunidades: um programa de prorrogação de 5 anos e uma outra linha, voltada aos produtores em dificuldades extremas, de renegociação, com prolongamento em até 12 anos. Dará ao cafeicultor condições de reorganizar seus negócios, colher sua safra e seguir na atividade”.
Marco Túlio Moraes da Costa, diretor de Agronegócios do BB
“É uma medida emergencial voltada especialmente para o cafeicultor. Prolonga o prazo para o pagamento em até 5 anos, com primeira parcela apenas em 2021, mantendo as mesmas condições, garantias e taxas de juros inicialmente contratadas. Tudo com muita praticidade; bastando ao produtor procurar sua agência do BB e assinar o pedido de prorrogação”.
Ana Valentini, secretária de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento
“Esse ano, além dos preços baixos, os produtores tiveram quebra na produção em quantidade e na qualidade do café. A medida não resolve totalmente o problema, mas traz um prazo para que o produtor possa pagar suas dívidas e ter novo fôlego. Vamos continuar trabalhando com políticas públicas para ajudar nossos cafeicultores, investindo em assistência técnica para que ele possa ter melhor produtividade e gestão de sua propriedade”.
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