O desemprego recuou em 2018 no Brasil. Pouco, é verdade: era de 13,1% no início do ano e caiu para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro. Essa é a boa notícia, tem mais gente trabalhando. A ruim é que esse movimento ainda é puxado por trabalhadores que encontraram na informalidade a única forma de garantir o sustento da família”.
Acrescenta a publicação: O País ganhou mais motoristas que atuam por aplicativos de transporte de passageiros, mais ambulantes que vendem comidas nas ruas e mais profissionais de embelezamento que atendem informalmente em casa ou em pequenos estabelecimentos, resumiu Climar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimentos do IBGE. Todas essas profissões engrossaram a fileira dos que atuam por conta própria”.
OS NÚMEROS
O número de desempregados no Brasil quase dobrou nos últimos quatro anos: saltou de 6,7 milhões em 2014 para 12,8 milhões em 2018, o que equivale a uma expansão do dos desempregados de 90,3%, segundo dados divulgados no dia 31 de janeiro pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No ano passado, a taxa média de desocupação foi de 12,3%, o que representou declínio de 0,4 ponto percentual em relação à de 2017 (12,7%). A redução em 2018 interrompe a trajetória de crescimento anual do número de desempregados desde 2015. Segundo os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, 2014 teve a menor taxa desde o início da pesquisa (6,8%), em 2012.
De acordo com relatórios da Rosenberg & Associados “a recuperação do mercado de trabalho moderou ainda mais seu ritmo de melhora no quarto trimestre do ano, quando a taxa de desocupação foi de 11,6%, apenas 0,2 pp inferior à observada no mesmo trimestre de 2017. A queda é menos intensa que a observada na comparação interanual do trimestre encerrado em setembro (0,5 pp). Em termos dessazonalizados, há que se notar o aumento da taxa de desocupação de 12% no terceiro trimestre para 12,2% no quarto trimestre.Com isso, a taxa de desocupação média no ano foi de 12,3%, apenas 0,4 pp inferior à média de 2017 (12,7%).
O dinamismo da expansão da população ocupada (1,0% interanual) perdeu o ímpeto em relação ao mês anterior e em relação ao ritmo mais forte de crescimento observado no começo do ano e mesmo no trimestre anterior (1,5%). Também a população desocupada passou a cair menos do que no trimestre anterior (-1%, contra -3,6%).
A taxa de subutilização da força de trabalho (23,9%) caiu -0,3 p.p. em relação ao trimestre anterior (24,2%). No confronto com o mesmo trimestre de 2017 (23,9%), houve estabilidade. A média anual desta taxa subiu 0,5 ponto percentual, de 23,9%, em 2017, para 24,4%, em 2018.
O percentual de pessoas desalentadas em relação à população na força de trabalho ou desalentada (4,3%) ficou estável em relação ao trimestre anterior e aumentou 0,3 pp contra o mesmo trimestre de 2017 (4,0%). Em quatro anos, a média anual cresceu 2,7 pontos percentuais: de 1,6%, em 2014, para 4,3%, em 2018”.
Acrescenta o relatório da Rosenberg que “qualitativamente, observa-se retração do emprego com carteira assinada do setor privado, na mesma magnitude do trimestre anterior. O maior ímpeto de crescimento da população ocupada veio do setor privado sem carteira assinada e trabalho por conta própria. De maneira geral, a evolução do mercado de trabalho segue em linha com a recuperação da atividade econômica gradual, continuando, também, a disparidade com relação aos dados do CAGED, que registrou criação de vagas com carteira assinada no ano passado. Conforme a recuperação da economia avance, todavia, espera-se uma melhora mais forte da PNAD, não apenas quantitativa como, também, qualitativa, em concordância com os movimentos registrados no CAGED”.
Para a Rosenberg & Associados “o rendimento médio real habitual (R$ 2.254) avançou 0,6% em relação a dez/17 e 0,8% contra set/18. Na média anual, de 2017 para 2018, houve alta de 0,6%.
A massa de rendimento real habitual (R$ 204,6 bilhões) cresceu 1,7% na comparação com o trimestre encerrado em dez/17, mais pela expansão da população ocupada do que do rendimento médio.
Sazonalmente, o último trimestre do ano é o melhor para a taxa de desocupação. Em termos dessazonalizados, todavia, houve piora no quarto trimestre, com a taxa avançando de 12% para 12,2%.
O ritmo de expansão da população ocupada recuou e a queda da população ocupada, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, arrefeceu. O mercado de trabalho está se recuperando, portanto, num ritmo ainda mais lento do que o visto até agora – algo que deverá ser monitorado atentamente pelo Banco Central em suas próximas reuniões. Caso a evolução do mercado de trabalho não se intensifique, novos cortes de juros poderão ser requeridos a fim de se garantir a convergência da inflação para a meta em 2019”.
Para 2019, a Rosenberg espera uma queda da taxa de desocupação de 0,5 pontos percentuais em relação à de 2018, mais forte que a verificada em 2018 contra 2017.
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