A KPMG e a Distrito Dataminer realizaram um levantamento sobre startups que atuam no setor de educação, intitulado “EdTech Mining Report”. O relatório mostra que, no Brasil, existem 434 startups nesse setor, sendo que São Paulo engloba quase a metade delas com 41,6%. O estado tem o percentual maior que às regiões Sul (20,7%), Nordeste (8,2%), Centro-Oeste (6,4%) e Norte (1,3%). De acordo com o levantamento, a distribuição geográfica de EdTechs é maior que em outros setores, como por exemplo, o das FinTechs (startups de finanças).
De acordo com o estudo, as EdTechs são divididas em seis categorias, sendo o item “ferramentas para instituições” o principal deles com 25,4%. As outras categorias são as seguintes: novas formas de ensino representam 20,8%; seguidas por plataformas para educação, 17,3%; ensinos específicos, 17,1%; foco no estudante, 12,7%; conteúdo educativo, 4,2%; financiamento do ensino, 2,5%. O levantamento mostrou também que, entre 2013 e 2017, foi registrado um aumento de 62% no número de startups de educação no país, totalizando 273 somente nesses quatro anos.
“No Brasil, há um número considerável de EdTechs, porém, o quantitativo é inferior do cenário internacional. O mercado global deve crescer 17% ao ano, atingindo um faturamento de 252 bilhões de dólares no próximo ano. Outro aspecto que reforça o potencial das EdTechs no Brasil é o avanço das matrículas dos alunos do ensino na modalidade de educação à distância”, explica o sócio-líder em educação da KPMG do Brasil, Marcos Boscolo.
Com relação ao faturamento, a pesquisa mostrou ainda que 19,9% dessas empresas faturam até 360 mil reais; 61% empresas de 360 mil a 5 milhões de reais; 14,2% de 5 milhões a 25 milhões de reais; 1,6% de 25 milhões a 50 milhões de reais; e apenas 2,2% delas faturam mais de 50 milhões.
“Além de tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, os principais benefícios da tecnologia no ensino são: acompanhar o processo pedagógico em que é possível classificar os erros e acertos do aluno; identificar lacunas de aprendizagem e planejar intervenções apropriadas para solucioná-las e individualizar o ensino. Outro ponto de destaque é que com o investimento na educação e a formação de indivíduos podem contribuir para o desenvolvimento econômico e social do país”, complementa o sócio da KPMG.
Representatividade das mulheres nas EdTechs é a segunda maior entre outros setores
A pesquisa ainda traça o perfil dos sócios na EdTechs. O formato típico é composto de dois a três sócios, com idade entre 35 e 45 anos e ensino superior completo. Atualmente 79% dos sócios são homens, contra 21% de mulheres. Entretanto, a representatividade feminina entre os sócios de outros setores é a segunda maior nas startups de educação, ficando atrás apenas das startups de direito (LegalTech), com 25%, e na frente das de saúde (HealthTech), com 17%; administração (AdTech & MarTech), com 14%; Indústria 4.0 com 13%; financeiro (FinTech) com 11%.
Para ter acesso a pesquisa na integra, acesse: http://conteudo. distrito.me/distrito-dataminer-edtech-report
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