Nível recorde de consultas e aprovações mostra disposição de investimento
• Volume de recursos liberados para micro, pequenas e médias empresas, R$ 50,1 bilhões, foi o maior da história do banco
Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançaram a marca de R$ 156 bilhões em 2012, com crescimento de 12% na comparação com o ano anterior. As consultas, com alta de 60%, e as aprovações de novos projetos, que cresceram 58% em relação a 2011, atingiram níveis sem precedentes na história do Banco. Os indicadores refletem a forte disposição de realização de investimentos por parte do empresariado brasileiro.
Os setores de Indústria e de Infraestrutura absorveram, juntos, 65% (R$ 100 bilhões em termos absolutos) do total desembolsado pelo Banco em 2012. Na Infraestrutura, os líderes foram os segmentos de energia elétrica (com R$ 18,9 bilhões desembolsados) e transporte rodoviário (R$ 15,5 bilhões). Química e petroquímica (R$ 8,5 bilhões) e material de transporte (R$ 7 bilhões) foram destaques nas liberações da Indústria no ano passado.
O setor de Comércio e Serviços, por sua vez, manteve ao longo do ano trajetória firme de crescimento na carteira de financiamentos do Banco e fechou 2012 com desembolsos de R$ 44 bilhões, 28% do total.
O bom desempenho do BNDES em 2012 é resultado, em grande parte, do conjunto de medidas adotadas pelo Governo Federal para estimular o crescimento dos investimentos no País, tanto do setor público quanto do privado. No setor público, tiveram bom desempenho programas como o BNDES Estados, Proinveste e Propae, que financiam investimentos do setor público das unidades federativas e desembolsaram, no ano passado, R$ 11 bilhões.
Da mesma forma, o Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES PSI), com taxas de juros baixas, liberou R$ 44 bilhões, com a realização de quase 150 mil operações de financiamento ao setor produtivo, sobretudo no segmento de máquinas e equipamentos. Do total liberado, 57% foi para micro, pequenas e médias empresas.
Consultas – Numa análise prospectiva, observa-se tendência de aceleração dos investimentos em 2013, conforme indicam as altas de 60% nas consultas (R$ 312,3 bilhões) e de 58% nas aprovações (R$ 260,1 bilhões) em 2012, em relação a 2011. O incremento nas consultas e nas aprovações ocorreu em todos os setores financiados pelo Banco.
Na Indústria, o crescimento das consultas foi liderado pelos segmentos extrativo (R$ 32,2 bilhões), química e petroquímica (R$ 23,3 bilhões, onde se enquadram projetos de investimento voltados para o pré-sal), material de transporte (R$ 15,4 bilhões) e metalurgia (R$ 11 bilhões).
Na infraestrutura, o destaque foi energia elétrica, com consultas de R$ 29,5 bilhões e aprovações de R$ 38,6 bilhões, seguido por transporte rodoviário (R$ 19,6 bilhões em consultas), outros transportes (R$ 17,6 bilhões) e telecomunicações (R$ 9 bilhões).
Micro, pequenas e médias – O volume de recursos liberados para as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) também foi o maior da história do Banco, atingindo R$ 50,1 bilhões. Os desembolsos para as empresas de menor porte representaram 32% do total liberado pelo BNDES no ano passado, contribuindo para a democratização do crédito e geração de emprego e renda.
Foram realizadas, no período, 990 mil operações com MPMEs, o que representa 96% do total efetuado pelo Banco. Somente o Cartão BNDES liberou no ano passado R$ 9,5 bilhões, com alta de 26% e 707 mil operações.
A descentralização do crédito do BNDES é observada também na distribuição regional dos desembolsos: o maior destaque foi o crescimento de 23% nos desembolsos para a região Norte, que atingiram R$ 13,3 bilhões. Já a região Nordeste recebeu R$ 21 bilhões, 12% mais do que em 2011.
Dezembro – Em dezembro de 2012, isoladamente, o BNDES liberou R$ 34,2 bilhões. Tradicionalmente, o mês de dezembro é quando ocorre o maior volume de operações de crédito. No ano passado, a tendência foi reforçada pela concentração de operações do BNDES PSI (que teve redução de juros) e do Proinveste, que acelerou o ritmo de suas operações no final do ano.
Também em dezembro, as consultas, no montante de R$ 31,4 bilhões (alta de 143,5% na comparação mensal), e as aprovações, de R$ 51,6 bilhões (crescimento de 245%), atingiram patamares recordes. Praticamente todos os segmentos apresentaram taxas expressivas de expansão nesses estágios de operação.
Desembolsos para Minas Gerais caem 4,1%
Ao contrário do resultado nacional que contabilizou uma expansão de 5,4%, Minas Gerais registrou declínio, em termos nominais, de 4,1% nos desembolsos do BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em 2012 no comparativo com o ano de 2011. Os empréstimos da instituição para o Estado somaram R$ 12,633 bilhões – 8,1% do total contra R$ 13,202 do ano anterior.
Maior parte dos desembolsos para Minas Gerais foi destinada ao setor industrial, que recebeu 37,5% do total e somou R$ 4,757 bilhões – representando um acréscimo de 3% em relação ao ano de 2011.
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