Segundo pesquisa realizada em agosto pela FEBRABAN, as instituições financeiras revisaram para cima as projeções de crescimento da carteira de crédito neste ano.
Os bancos estão mais otimistas com relação ao desempenho do mercado de crédito em 2020. É o que aponta a última edição da Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária realizada entre 12 e 17 de agosto. De acordo com o levantamento, a carteira total deve crescer, em média, 6,3% em 2020. Na edição anterior, feita em junho, a expectativa era de expansão de 5,4%.
A Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária é feita a cada 45 dias, logo após a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No mês de agosto, 17 bancos participaram da pesquisa.
A pesquisa tem como objetivo captar as percepções das instituições financeiras sobre a última ata do Copom e as projeções para o desempenho do mercado de crédito para o ano corrente e o próximo.
A melhora na avaliação do cenário é resultado, principalmente, da revisão para cima do desempenho do crédito direcionado, cuja previsão de expansão quase dobrou, passando de 1,6% (junho) para 3,0% (agosto). Para o crédito livre, as revisões também são positivas, com crescimento esperado de 8,6% (pesquisa de agosto) contra 8,2% (pesquisa de junho).
No crédito livre, a alta foi puxada tanto pelos empréstimos destinados às empresas quanto às famílias. Para os clientes PJ, a projeção passou de uma alta de 11,8% (na pesquisa de junho) para 12,3%. A projeção para a carteira de crédito destinado aos clientes PF também melhorou, de 5,3% para 5,6%.
Para 2021, a pesquisa também captou melhora, embora em menor magnitude. O desempenho esperado da carteira de crédito total passou de alta de 6,7% para 7,0%.
O resultado refletiu os aumentos das expansões projetadas tanto para a carteira com recursos livres (alta de 9,5% para 9,9%), quanto para a carteira com recursos direcionados (crescimento de 2,8% para 3,1%).
No crédito livre, o movimento foi difuso, com melhora no segmento PF (de 9,8% para 10,4%) e piora no segmento PJ (de 9,5% para 8,9%).
Taxa Selic
O levantamento mostra que há consenso entre os participantes da pesquisa de que o Copom não irá promover nenhuma mudança na taxa básica de juros em sua próxima reunião (15 e 16 de setembro). O mesmo não acontece com relação ao patamar em que a Selic chegará até o final do ano. Enquanto 88,2% dos respondentes acreditam na manutenção do cenário atual, 11,8% esperam um corte de 0,25 pp no encontro do Comitê em outubro.
Os principais motivos apontados por aqueles que defendem a manutenção da Selic nos patamares atuais são:
Em relação à atividade econômica, a maioria dos participantes espera uma desaceleração do ritmo de recuperação nos próximos meses em função do término de alguns estímulos econômicos e pela base de comparação menos deteriorada. Para 70,6% dos analistas ouvidos a retração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020 deve ficar entre 5% e 6% no ano. Para 17,6% dos participantes, no entanto, o ritmo de retomada deve continuar surpreendendo positivamente, o que levaria a uma retração do PIB entre 4% a 5% em 2020.
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