Ao utilizar os princípios da agrofloresta, é possível criar galinhas com mais qualidade de vida e sutentabilidade, em mais de um tipo de criadouro
Neste momento, durante o verão e as férias escolares, muita gente está passando uma temporada no interior, por exemplo, em sítios e chácaras – e, por isso, está mais conectada com a natureza e os animais. Uma forma de, ao mesmo tempo, passar um tempo divertido com as crianças e ensiná-las sobre como criar animais com qualidade de vida é construir com elas um galinheiro agroflorestal.
Paula Costa e Valter Ziantoni, fundadores do hub de inteligência agroflorestal Pretaterra, ensinam as diferenças entre dois tipos de galinheiros que seguem os princípios agroflorestais – um móvel e outro fixo, destinado à criação de galinhas selvagens. “Os dois galinheiros possuem benefícios diferentes”, explica Paula.
A versão móvel pode ser construída com bambu e, por isso, as suas principais vantagens são a versatilidade, a resistência e o custo – além de, claro, a possibilidade de movimentação. “Ele pode ser inserido em sistemas agroflorestais”, diz Valter. Ele explica que uma vantagem para as culturas é que as galinhas são como composteiras biológicas, porque são seres vivos que compostam. “As galinhas consomem o material da compostagem, complementando a sua alimentação, e transformam o que antes era lixo em alimento, ou seja, em ovos, e em nutrientes para a terra”, diz ele.
Já o galinheiro fixo tem como objetivo criar galinhas selvagens, da forma mais livre possível. É uma estrutura que serve como base para as galinhas. Nela, há espaço para elas se alimentarem e manterem os seus ninhos seguros. Como estão soltas, as galinhas têm a possibilidade de dormirem em árvores que estão próximas do galinheiro, vivenciando assim a sua verdadeira natureza selvagem, ao ar livre.
Esse tipo de criadouro dá mais qualidade de vida ao animal, que acaba demonstrando maior incidência em atividades como comer e ciscar – o que quer dizer que está mais feliz. “Essas galinhas, por estarem soltas, interagem com as plantas e ajudam a controlar pragas, insetos e outros pequenos animais, como aranhas e escopiões, além de produzirem ovos caipiras de verdade. Podemos chamá-las de galinhas agroflorestais”, afirma Paula. “Independentemente do galinheiro, seguindo os princípios agroflorestais, é possível criar galinhas livres, saudáveis e mais felizes.”
A Pretaterra é uma niciativa que se dedica à disseminação de sistemas agroflorestais regenerativos – desenvolvendo designs replicáveis e elásticos, combinando dados científicos, informações empíricas e conhecimentos tradicionais a inovações tecnológicas e construindo um novo paradigma produtivo, que seja sustentável, resiliente e duradouro.
Na vanguarda da agrofloresta, a Pretaterra conquistou, em 2018, o primeiro lugar na categoria “Negócios Inovadores” no concurso de startups no Hackatown. Em 2019, projetou, implementou e modelou economicamente o design agroflorestal que ganhou o primeiro lugar na categoria “Sustentabilidade” no Prêmio Novo Agro, do Banco Santander e da Esalq – o case “Café dos Contos”, em Monte Sião, Minas Gerais. Em 2020, a empresa esteve entre as finalistas do Prêmio Latinoamerica Verde, para startups e projetos inovadores em sustentabilidade na América Latina.
A convite do Rei Charles III e do Instituto Florestal Europeu, em 2021, a Pretaterra passou a liderar a frente agroflorestal da Aliança da Bioeconomia Circular. Em 2022, tornou-se agente da Década de Restauração de Ecossistemas das Nações Unidas.
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