A operação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) na América Latina contribuiu para que o grupo alcançasse, em 2018, desempenho recorde em seu balanço global divulgado na última semana. No melhor resultado de sua história, em 2018, o grupo comercializou 4,84 milhões de veículos, cerca de 102 mil unidades a mais do que em 2017, com um faturamento global de 115,4 bilhões de euros, com expansão de 4% sobre o ano anterior. Este desempenho gerou um EBIT (lucro antes de juros e imposto de renda) ajustado recorde de 7,3 bilhões de euros e um lucro líquido ajustado de 5 bilhões de euros, crescendo 34% em relação a 2017.
A operação da FCA na América Latina teve um papel de destaque no resultado global. As vendas na região cresceram 10%, alcançando 566 mil unidades em 2018. O Brasil foi o principal mercado da região, com 434 mil veículos vendidos e uma expansão de 14%. Com este resultado no Brasil, foi possível compensar parcialmente a forte retração do mercado argentino, intensamente afetado por uma recessão econômica, que contraiu as vendas do grupo em 6% em relação a 2017, para o nível de 99 mil unidades.
Entretanto, devido a uma combinação positiva de volumes maiores, mix de produtos mais favorável e margens preservadas, a FCA alcançou na América Latina um Ebit ajustado de 359 milhões de euros no ano, dando uma contribuição expressiva para o resultado global do grupo. Em relação ao ano anterior, o resultado antes de juros e imposto de renda da América Latina cresceu 138%. A margem de resultados ficou em 4,4%. Em termos comparativos, o Ebit obtido na América Latina praticamente igualou o registrado na região formada por Europa, Oriente Médio e África (EMEA), que é um mercado muito maior do que o latino-americano.
No Brasil, as vendas da FCA cresceram acima da taxa de expansão da indústria em 2018. A empresa encerrou o ano com um total de 434 mil veículos emplacados e uma participação de 17,5% no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves. Em relação a 2017, as vendas da FCA cresceram 14%, superando a taxa de expansão do mercado brasileiro de veículos leves, de 13,8% no ano. Foram 53 mil veículos a mais do que em 2017. A FCA confirmou em 2018 sua liderança em segmentos estratégicos de mercado. A Jeep foi a marca líder no segmento de SUVs pelo terceiro ano consecutivo, enquanto a Fiat lidera nos segmentos de picapes e veículos comerciais.
O CEO mundial da FCA Mike Manley, analisando os resultados, enfatizou o desempenho recorde e o avanço da rentabilidade do grupo. Observou que este resultado impulsiona o grupo para a execução do plano estratégico global de investimentos de cinco anos, iniciado no ano passado, que vai assegurar à FCA uma nova geração avançada de veículos, dotados das melhores opções de motorização, eficiência energética, segurança veicular e conectividade de cada região do planeta.
O presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa, destacou que o grupo está muito confiante no potencial a região, particularmente do Brasil. Conforme avaliação da FCA, o governo do presidente Bolsonaro, com a liderança do ministro Paulo Guedes na área econômica, tem mostrado forte compromisso em melhorar a competitividade do Brasil, eliminando entraves que atrapalham o empresariado e o crescimento da indústria. “Estamos muito otimistas com o empenho que o novo governo vem demonstrando para realizar as reformas estruturais tão necessárias ao país e conduzir a economia em uma rota de crescimento sólido e responsável. A reforma da Previdência e a reforma tributária são, sem dúvida, estruturantes de um novo ciclo de desenvolvimento econômico”, acrescentou Filosa.
A FCA tem observado uma evolução positiva do comportamento da economia e das expectativas, projetando um crescimento do PIB para este ano da ordem de 2,5%, com inflação estável. Este é um cenário favorável à expansão dos negócios, com reflexos sobre o desempenho de empresas de todos os portes e potencial geração de empregos. São condições que melhoram as expectativas de empresários e consumidores. “Com base nestas projeções, estimamos um crescimento potencial do mercado automobilístico entre 8 e 11% neste ano, alavancado principalmente pelo consumo das famílias, expansão dos pequenos negócios e crescimento geral da economia, que impulsiona as grandes empresas e frotistas. Isso sinaliza um caminho consistente de recuperação e expansão de mercado”, observou Filosa.
Para responder à projeção de expansão do mercado nos próximos anos, a FCA deu início a um ciclo de investimentos para a América Latina de R$ 14 bilhões até 2023, sendo que a maior parte desse investimento estará focado no Brasil. A partir das plantas industriais de Minas Gerais e Pernambuco, a empresa planeja realizar 25 product actions até 2023, entre lançamentos, renovação de produtos em linha, séries e versões especiais, e também em novas soluções em motorização, conectividade e infoentretenimento. Os novos modelos atenderão o mercado nacional e também exportações.
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