Em solenidade que marcou lançamento das atividades, presidente da ALMG reiterou críticas à falta da compensação de perdas decorrentes da Lei Kandir
A programação especial que marca as comemorações pelos 300 anos de Minas foi lançada oficialmente nessa terça-feira (10/3). A solenidade ocorreu na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), em Belo Horizonte. A promoção do resgate histórico, a defesa do interesse público, a avaliação do cenário atual e o estímulo a transformações são premissas que vão nortear as celebrações do tricentenário do Estado, com a realização de eventos e ações promovidas por instituições públicas ao longo do ano.
O presidente da ALMG, deputado Agostinho Patrus (PV), destacou o papel de Minas na consolidação da democracia brasileira. Na cerimônia, ele falou sobre a “vocação para a liberdade”, que sempre marcou a história de Minas Gerais. Agostinho Patrus fez menção às riquezas econômicas que, ao longo dos anos, não se reverteram em benefícios ao próprio Estado e reiterou as críticas à falta de compensação das perdas com impostos decorrentes da Lei Kandir.
“Minas foi fundamental para a independência do Brasil, mas não conseguiu sua independência financeira”, avaliou. “É preciso pôr fim à famigerada Lei Kandir e defender esta luta, assim como fizeram os inconfidentes, pela nossa liberdade financeira”, afirmou, ao lembrar que a Inconfidência Mineira foi a gênese da Independência do Brasil.
Para o presidente, o tempo é de “transformar desafios em oportunidades”, com vistas à diversificação da matriz econômica de Minas e à redução das desigualdades sociais. “A sociedade mineira reclama, cada vez mais, sua legítima cota de cidadania, em busca de uma vida mais digna. Devemos lutar pelos nossos direitos e não tentar caber em migalhas. Queremos, e temos direito, a mais educação para crianças, mais saúde para idosos, mais emprego para os jovens”, concluiu.
Agostinho Patrus destacou a importância do trabalho conjunto com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), o Ministério Público Estadual (MPMG), a Defensoria Pública do Estado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que é responsável pela curadoria das atividades. A criação da Capitania de Minas ocorreu em 2 de dezembro de 1720, quando a Coroa Portuguesa concedeu autonomia administrativa ao novo território.
Durante a solenidade foram lançados o selo postal, o carimbo comemorativo e a identidade visual dos 300 anos de Minas. Também participaram do evento o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias, o presidente TCE, Mauri Torres, o defensor público-geral, Gério Patrocínio, o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet e a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, além de dirigentes de entidades parceiras, deputados e outras lideranças.
- Brasil pagou R$ 746,9 bilhões de juros sobre a dívida pública consolidada nos últimos…
Mesmo podendo conquistar a 8ª posição no ranking das maiores economias neste ano, o PIB…
Sergio Augusto Carvalho O Mundial do Queijo do Brasil realizado mês passado em São Paulo…
Presidente do Conselho de Administração do Sicoob Central Crediminas, João Batista Bartoli de Noronha Instituição teve…
Enóloga Marta Maia apresentou as vinícolas de Portugal Novidade foi divulgada durante eventos em Belo…
Maior fabricante de genéricos injetáveis do Brasil completa 40 anos de atividades neste mês e…